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Conjuntivite neonatal: diretriz é atualizada com novas recomendações
A conjuntivite neonatal é uma infecção ocular que acomete a conjuntiva de bebês no prazo de 24 horas até um mês após o nascimento. É uma causa significativa de cegueira infantil, especialmente em países de baixa e média renda, e é frequentemente provocada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que pode ser transmitida durante o parto. Se não for tratada, a conjuntivite neonatal pode levar à perfuração da córnea e perda de visão em 24 horas após o nascimento.
Com o objetivo de melhorar as formas de prevenção da doença, o Ministério da Saúde publicou a Nota Técnica nº 11/2024 que orienta a substituição do nitrato de prata 1% (NP) para prevenção da conjuntivite neonatal por iodopovidona a 2,5%, eritromicina 0,5% ou tetraciclina 1%, por serem mais eficazes na prevenção da oftalmia neonatal e causarem menos irritação à conjuntiva do recém-nascido.
Quando uma criança nasce, seja por parto normal ou cesárea, passa por uma série de cuidados imediatos que visam garantir sua saúde integral. Se saudável, a criança é colocada diretamente sobre o peito da mãe para o contato pele a pele, o que ajuda na estabilização da temperatura, da respiração e cria vínculo emocional entre mãe e recém-nascido. Recém-nascidos prematuros ou que necessitam de cuidados especiais são encaminhados para unidades de cuidados intensivos na UTI neonatal.
A fim de prevenir a oftalmia neonatal, procede-se à profilaxia ocular, que consiste na aplicação de uma gota de nitrato de prata em cada olho da criança recém-nascida. No entanto, estudos recentes demonstraram que o nitrato de prata pode causar irritação nos olhos dos bebês, levando a desconforto e a possíveis complicações oculares.
A nova diretriz é incentivada para que hospitais adotem protocolos que minimizem riscos e promovam o bem-estar dos bebês.
Acesse a notícia na página do Ministério da Saúde.
Fonte: Anna Iung, Ministério da Saúde.
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