Destaque
Centros de Acesso e Pesquisa em Tecnologia Assistiva ajudarão a transformar pesquisas em produtos
O fortalecimento dos estudos e do fomento às tecnologias assistivas, um conjunto de recursos e serviços que promovem qualidade de vida às pessoas com deficiência, foi tema de painel no último dia da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI).
Na mesa como debatedora, a Dra. Sônia da Costa, diretora do Departamento de Tecnologias e Programas de Desenvolvimento Sustentável e Sociais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), destacou a importância das tecnologias destinadas aos brasileiros com deficiência e desenvolvidas no Brasil chegarem ao setor produtivo.
Para a gestora, o maior desafio para a indústria nacional e a política de inovação é transformar as tecnologias assistivas em produtos. “Atualmente, as pesquisas esbarram na concretização do produto. Um desafio que deve ser posto dentro da nossa política de CT&I é o fortalecimento dessas pesquisas, mas também a consolidação desses estudos em benefícios para a população”, destacou.
Durante a mesa, a Dra. Sônia da Costa anunciou a criação dos Centros de Acesso e Pesquisa em Tecnologia Assistiva (CA&PTA), unidades que irão atuar como vitrines tecnológicas e como equipamentos de orientação para busca e aquisição de tecnologia assistiva, além de promover pesquisa e desenvolvimento de novos produtos.
A primeira unidade funcionará no prédio do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, e tem como expectativa iniciar seu funcionamento ainda este ano. A proposta é inaugurar 27 Centros espalhados pelo país. A iniciativa foi construída pelo MCTI em parceria com a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados como uma proposta à política nacional. “Os Centros serão constituídos de um grande espaço de acolhimento de pessoas com deficiência, de famílias, de cuidadores, de profissionais da saúde e, principalmente, de empregadores que possam ir nesses locais adquirir conhecimento do que é uma tecnologia assistiva”, destacou.
De acordo com a Dra. Sônia, os centros de pesquisa serão interinstitucionais, com, no mínimo, três instituições de ciência envolvidas no funcionamento para garantir a perenidade que é preciso ter. “As pessoas com deficiência não podem ter momentos de apoio. É preciso ter uma cultura de fomento e atuação para garantir os direitos desse grupo”, afirmou.
Acesse o conteúdo da mesa ‘Tecnologias Assistivas: CT&I para melhoria da qualidade de vida’ na íntegra através do canal do MCTI no Youtube.
Acesse a notícia completa na página do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Fonte: MCTI.
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