Destaque
Mestrado em enfermagem da UFAM/UEPA contribuirá com a saúde indígena
Fonte
CAPES | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Data
domingo. 9 junho 2024 11:40
Ocupando “espaços que antes não sonhava”, Leydi Nara Marinho da Silva, da etnia Baré, tem no mestrado em Enfermagem a certeza de que vai seguir a carreira de enfermeira assistencial com os povos originários.
Com nome indígena de Potira, que significa flor, nasceu em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Desde 2018, ela reside em Manaus, onde foi em busca da “vivência para o entendimento na prática da saúde indígena como enfermeira”.
Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), foi a primeira a fazer uma pós-graduação na família. Atualmente, ela é mestranda no Programa de Pós-Graduação (PPG) em Enfermagem no curso em associação entre a Universidade do Estado do Pará (UEPA) e a UFAM, que acontece desde 2010. O modelo faz parte da oferta de programa de pós-graduação em forma associativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
A Dra. Gilsirene Scantelbury de Almeida, coordenadora do PPG em Enfermagem stricto sensu da UFAM, explicou que as duas linhas de pesquisa do programa, uma sobre saúde pública e outra sobre educação e tecnologia, trazem o contexto amazônico no ensino, o que possibilita que a própria comunidade fale por si, considerando a biodiversidade da região e as características dos povos.
Em sua linha de pesquisa, Leydi Nara estuda as intervenções de enfermagem que podem ser utilizadas com a população indígena com síndrome metabólica, ou seja, que tenham um conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes.
Após concluir o mestrado acadêmico, a pesquisadora pretende atuar diretamente na assistência à saúde das populações originárias, compreendendo melhor os desafios e lacunas da saúde indígena, além de seguir para o doutorado.
PPG stricto sensu em forma associativa
Atualmente, existem 158 programas [de pós-graduação] em forma associativa, regulamentados pela Portaria nº 78/2024, onde há participação de uma instituição coordenadora e outras associadas. O modelo caracteriza-se pelo compartilhamento de responsabilidades, professores e infraestrutura, além de possuir regulamento próprio.
O objetivo é reduzir as assimetrias regionais e induzir a criação de Programas de Pós-Graduação stricto sensu em instituições que não tenham, ou tenham poucos, cursos de mestrado ou doutorado, por meio da parceria com programas e instituições consolidadas. Novos cursos são aprovados a partir dos editais de Avaliação de Propostas de Cursos Novos (APCN).
Acesse a notícia completa na página da CAPES.
Fonte: CGCOM/CAPES.
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