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Uso de máscara durante exercício físico é imprescindível, afirma professor da UFMG
Com a flexibilização do isolamento social, que levou à reabertura de praças, parques e academias, muitas pessoas voltaram a fazer atividades físicas, o que gerou questionamentos sobre o uso da máscara nesses momentos. De acordo com o professor Dr. Luciano Sales Prado, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o uso da máscara durante a prática de exercícios ao ar livre e em academias não é apenas necessário, mas “fundamental e imprescindível”.
Em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, o professor, que é doutor em Ciências do Esporte e coordenador técnico do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG (CTE), ressaltou que as pessoas que não utilizam máscara durante a prática de exercício físico põem a própria saúde em risco e também a saúde das pessoas que estiverem ocupando o mesmo espaço, mesmo que a atividade seja praticada ao ar livre.
“A proximidade física é perigosa. Há um risco de contágio por meio de gotículas, que são expelidas pela respiração. Por isso, a máscara é uma barreira física importante, tanto para que a pessoa não contamine os outros quanto para que não seja contaminada”, afirmou o especialista.
Há muitos mitos sobre o uso da máscara e a prática de exercícios físicos circulando pela internet. Segundo um deles, o uso de máscara durante exercício físico pode ser perigoso e fazer mal, pelo fato de respirarmos o ar que acaba ficando preso nela e, portanto, com muito gás carbônico. “Como a máscara é uma barreira física, pode ser que realmente se crie um microambiente entre a boca e o nariz que contenha um pouco mais de dióxido de carbono. No entanto, isso não é necessariamente ruim, tóxico, nem faz mal à saúde”, esclareceu o Dr. Luciano Prado.
Ainda de acordo com o professor, os estudos realizados, até o momento, sobre o uso de máscara durante a atividade física não demonstraram nenhum grande prejuízo para o desempenho físico e tampouco revelaram sobrecarga para a musculatura respiratória dos indivíduos. “O que pode acontecer é que, em exercícios mais prolongados e intensos, essa musculatura seja sobrecarregada e o desempenho seja reduzido. Isso é possível, mas não representa nenhum risco para a saúde das pessoas”, explicou o professor.
Acesse a notícia completa na página da UFMG.
Fonte: UFMG.
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