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UFPB cria simulador virtual para realizar treinamento em exame ginecológico
Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram o Software SITEG 2.0, um simulador que utiliza a tecnologia de Realidade Virtual (RV) para oferecer treinamento na realização de um exame ginecológico, procedimento que avalia o aparelho reprodutor feminino.
O sistema computacional foi criado pela Dra. Liliane dos Santos Machado, professora do Departamento de Informática, e pelo Dr. Ronei Marcos de Moraes, professor do Departamento de Estatística, em conjunto com a mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde (PPGMDS) Elaine Anita de Melo e a graduada em Engenharia da Computação Ingrid Luana Almeida.
Em sua funcionalidade, o software apresenta casos corriqueiros do dia a dia de um médico, como também casos raros, que ocorrem com pouca frequência no atendimento em saúde. Por meio dessa dinâmica, o simulador busca preparar o aluno para situações que poderão ocorrer na prática profissional.
De acordo com a professora Liliane Machado, o software criado é inédito e oferece um sistema integrado de avaliação online. “Este sistema é capaz de analisar a habilidade do usuário em realizar o procedimento e em fazer o encaminhamento do paciente virtual. O sistema também permite verificar o seu desempenho na atividade”, explicou a professora Liliane.
O simulador surgiu da necessidade de prover meios seguros e não invasivos de treinamento médico. A literatura científica da área relata insegurança dos alunos ao realizar procedimentos em pacientes reais pela primeira vez. “Com o simulador, pretendemos diminuir a distância entre teoria e prática, aproximando o estudante de uma situação real”, destacou a professora Liliane.
Após fazer o procedimento no software, o usuário poderá, baseado no que viu na simulação, recomendar a realização de exames mais específicos. “O sistema não pretende substituir nenhum modo de educação ou treinamento atual, mas atuar como um meio complementar neste processo”, destacou a professora.
O software já obteve certificado de registro da Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova) e os inventores iniciarão uma fase de testes com alunos, para que a tecnologia possa ser disponibilizada, de forma gratuita, à população.
Acesse a notícia completa na página da UFPB.
Fonte: Carlos Germano e Aline Lins, UFPB.
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