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UFC lança Projeto Elminho para desenvolver capacete para respiração assistida de bebês e crianças
O inovador capacete Elmo, que evita intubação e ajuda a salvar tantas vidas de pacientes com insuficiência respiratória, especialmente a causada pela COVID-19, terá uma versão destinada a bebês e crianças. O Projeto Elminho, como está sendo chamado, foi oficialmente apresentado no último dia 24 de janeiro na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC).
O Dr. Marcelo Alcântara, professor do Departamento de Medicina Clínica da Faculdade de Medicina da UFC, idealizador e coordenador do projeto que deu origem ao capacete Elmo, explicou que, como tudo o que envolve o Projeto Elmo, o Elminho também é um projeto multi-institucional, que deverá ter a participação de vários atores e instituições.
“O Elminho envolve opiniões de todos aqueles inventores, pesquisadores e colaboradores que trabalharam no Projeto Elmo, além de colegas da área de pediatria”, disse o professor. Entre os médicos pediatras intensivistas, ele citou o Dr. Ricardo Falcão, além da fisioterapeuta da área pediátrica Taís Modesto.
O professor Marcelo Alcântara explicou que o Projeto Elminho está começando somente agora porque em 2022, quando poderia ter sido iniciado, não teve financiamento. “Este ano a gente espera contar com financiamento de todos esses atores que estão participando do Projeto Elmo. Vamos convidá-los a se integrarem em um novo projeto e aportarem recursos, cada um em sua área”, acentuou.
O novo capacete, segundo o professor, será inspirado no original Elmo e em experiências de uso de capacete da mesma natureza criado na Itália. “Já levantamos toda a literatura científica e vamos levantar também toda a literatura tecnológica, inclusive de patentes, em relação a esse dispositivo”. A equipe, informou o pesquisador, ainda está estudando qual o limite inferior da faixa etária a que vai se destinar o Elminho, se seis meses ou um ano. Já a idade máxima dos usuários será de 14 anos, pois, a partir desse limite, geralmente já pode ser usado o Elmo de adultos.
A proposta é que, através do Projeto Elminho, seja desenvolvido um dispositivo de fácil uso e acessível que possa ser aplicável não apenas em ambiente de terapia intensiva, mas também possa ser levado a diferentes municípios do interior do País. Para o professor, trata-se de uma questão de equidade e de humanidade que auxilie a reduzir desigualdades regionais e sociais na área da saúde pública.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Ceará.
Fonte: Dr. Marcelo Alcântara, UFC.
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