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Simulador de realidade virtual contribui para melhorar o desempenho de estudantes de Odontologia
Estudo publicado recentemente na revista Scientific Reports mostrou os resultados da autoavaliação de estudantes de Odontologia pré-clínica em relação a um simulador de realidade virtual de odontologia operatória aprimorada com feedback tátil. A investigação foi realizada em parceria pelo Dr. Ezequiel Zorzal, professor do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de São Paulo (ICT/Unifesp) – Campus São José dos Campos – e pesquisadores(as) do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (Técnico Lisboa) e do Instituto Universitário Egas Moniz, de Portugal.
O objetivo foi testar e avaliar a segunda versão do simulador háptico de realidade virtual DENTIFY para a disciplina de odontologia operatória, em estudantes de odontologia pré-clínica, com foco no desempenho e autoavaliação dos(as) usuários(as). O simulador cria cenários clínicos simulados de Medicina Dentária em ambiente virtual, permitindo a execução de tarefas com sensibilidade háptica.
Os(As) estudantes do 4.º ano do mestrado integrado em Medicina Dentária do Instituto Universitário Egas Moniz, de Portugal, autoavaliaram o simulador. Foram recrutados(as) 20 estudantes voluntários(as) e não remunerados(as), com diferentes níveis de experiência. Foram realizadas três sessões de teste, que consistiam em experimentação livre, execução de tarefas, questionários de autoavaliação e entrevistas guiadas. A análise mostrou que um desempenho superior foi observado em estudantes que relataram que o DENTIFY melhorou sua percepção pessoal da força manual aplicada, o que demonstra que o simulador permite a autoavaliação do(a) estudante e contribui para melhorar seu desempenho.
A ferramenta foi criada para aumentar o número de horas de treino pré-clínico dos(as) alunos(as), permitir a exposição a mais cenários clínicos simulados e reduzir a lacuna de transição entre o cenário pré-clínico e a vida clínica real. “Os benefícios do DENTIFY incluem uma curva de aprendizagem mais rápida, maior capacidade de autoavaliação, aumento do número de horas de treino, avaliação mais objetiva, melhoria da destreza e velocidade de execução manual”, destacou o professor Ezequiel.
O simulador ainda não está disponível para uso e será testado novamente à medida que novas funcionalidades forem adicionadas.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal de São Paulo.
Fonte: Lauren Steffen, Unifesp.
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