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Sensores de movimento vestíveis ajudam a prever resultados em pacientes com lesão cerebral grave
Dispositivos de detecção de movimento, como os encontrados em smartphones, podem ser úteis na previsão de resultados para pacientes que sofreram lesões cerebrais graves. Esta é a conclusão de uma pesquisa conduzida por uma equipe de médicos e engenheiros da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
A abordagem atual para avaliar a responsividade em pacientes com lesão cerebral grave depende principalmente do exame físico à beira do leito, que é propenso a erros, pois os pacientes frequentemente lutam com níveis de consciência prejudicados ou flutuantes.
Para melhorar a precisão dessas previsões, pesquisadores da Escola de Medicina e da Escola de Engenharia da Universidade Johns Hopkins conduziram um estudo no qual colocaram acelerômetros vestíveis nos tornozelos, cotovelos e pulsos de pacientes com lesão cerebral grave internados n UTI Neurológica do Hospital Johns Hopkins. Os dispositivos gravaram sinais motores que foram correlacionados com os níveis de consciência do paciente e podem ajudar os médicos a prever a trajetória de recuperação de cada paciente. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports.
“A condição neurológica de pacientes com lesões cerebrais graves é expressa principalmente por meio de diferentes tipos de movimento ou, para ser mais preciso, de diferentes respostas motoras. Nossos resultados sugerem que a análise contínua de dados desses dispositivos detectores de movimento pode informar os médicos em tempo real sobre as condições dos pacientes e ser indicativo de resultados de curto prazo”, disse o Dr. Robert D. Stevens, professor de Anestesiologia e Medicina Intensiva, Neurologia e Radiologia da Escola de Medicina da universidade, que também é o pesquisador principal do projeto. “Um dos nossos objetivos para estudos futuros é testar como os dados e informações fornecidos pelos sensores de movimento podem ser integrados em fluxos de trabalho clínicos e informar as decisões de tratamento”, concluiu o especialista.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade Johns Hopkins (em inglês).
Fonte: Wick Eisenberg, Universidade Johns Hopkins.
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