Destaque

Professor da UFPE coordena pesquisa que analisa os sintomas neurológicos provocados pelo novo coronavírus

Fonte

UFPE | Universidade Federal de Pernambuco

Data

sexta-feira. 28 agosto 2020 10:35

Dor de cabeça e alterações (diminuição ou perda) de olfato e paladar são alguns dos sintomas neurológicos mais relatados pelos pacientes com a COVID-19. Nos casos mais graves da doença, também podem se juntar outros sintomas, como confusão mental, sonolência, e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esses são alguns dados já levantados pela pesquisa clínica “Manifestações Neurológicas da COVID-19 em Pacientes Internados”, desenvolvida no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) e em outras três unidades hospitalares do Recife. O HC é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Coordenada pelo Dr. Pedro Augusto Sampaio, professor da UFPE e médico neurologista, a pesquisa clínica está na fase de coleta de dados, realizada por meio da revisão de prontuários de pacientes internados com diagnóstico da COVID-19 no HC, Oswaldo Cruz, Imip e Real Hospital Português. O trabalho começou em abril e deve ser concluído em outubro.

“Num levantamento parcial, percebemos algumas manifestações neurológicas importantes no paciente com a COVID-19: 64% dos pacientes apresentaram dor de cabeça, com 15% deles tendo a forma contínua (por 15 dias ou mais). Tenho uma paciente no consultório que se queixa de dor de cabeça há três meses. Já as alterações (diminuição ou perda) do paladar afetaram 40% das pessoas, enquanto as alterações do olfato atingiram 38%”, destacou o Dr. Pedro Sampaio.

Estudos anteriores em vários países indicam que a COVID-19 pode estar ligada a um aumento na formação de coágulos em artérias, que trazem repercussão à saúde de órgãos como o cérebro, coração e pulmões. “O novo coronavírus pode provocar danos ao endotélio (camada celular que reveste o interior dos vasos) e parece aumentar o risco de Acidente Vascular Cerebral e de formar outras manifestações neurológicas graves”, explicou o Dr. Pedro Sampaio.

Os cientistas estudam como o estado inflamatório observado na COVID-19 afeta o cérebro e se os danos causados são temporários ou se podem deixar sequelas a depender da gravidade da doença.

Acesse a notícia na página da UFPE.

Fonte: Ascom/UFPE.

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