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Pesquisadores utilizam impressão 3D na adaptação de máscara de mergulho snorkel para ventilação pulmonar
Pesquisadores do Campus Ponta Grossa da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) estão trabalhando em um projeto de ventilação pulmonar inovador. A iniciativa prevê a adaptação de máscaras de mergulho snorkel com impressão 3D para auxiliar na ventilação pulmonar de pacientes internados com problemas respiratórios, principalmente causados pela COVID-19. “O objetivo é usar essas máscaras em pacientes com dificuldades respiratórias, mas que ainda não precisem de uma intervenção mais agressiva como a intubação, por exemplo”, explicou o coordenador do projeto, professor Dr. Thiago Antonini Alves.
Todas as fases do estudo, desde o projeto à impressão 3D das peças em biomaterial Poliácido Láctico (PLA), são feitas no Laboratório de Meios Porosos e Eficiência Energética (LabMPEE), do Departamento Acadêmico de Mecânica (DAMEC). O projeto é acompanhado pelos alunos Victor Vaurek Dimbarre e Pedro Leineker Ochoski Machado.
“Essa máscara tratará pacientes que estão com déficit na saturação de oxigênio sanguínea, por conta da COVID-19, criando um Método de Ventilação Não-Invasiva (VNI)”, explicou o estudante Victor Dimbarre.
O grupo já havia realizado a entrega de 120 protetores faciais do tipo face shield para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de Ponta Grossa e motivou os estudos para que continuassem contribuindo com equipamentos de combate ao novo coronavírus. Testes preliminares já foram realizados com sucesso em pacientes contaminados com a COVID-19 na UPA/Santa Paula. Neste momento, a equipe está preparando a entrega de 12 kits com peças em impressão 3D para adaptação das máscaras de mergulho.
Além da impressão facilitada e a produção a um custo menor, o equipamento traz um cuidado diferenciado ao paciente e mais segurança aos que entrarem em contato com ele. “Esse sistema gera uma pressão positiva no rosto do paciente, bem como faz o isolamento do mesmo; sendo assim, quando o paciente tem tosse, todos os gases (aerossóis) por ele expelidos ficam em um sistema fechado para ser descartado posteriormente com passagem por filtros, diminuindo o risco de infecção por pessoas próximas e pela equipe médica”, finalizou o estudante Pedro Machado.
Acesse a notícia completa na página da UTFPR.
Fonte: UTFPR.
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