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Pesquisadores criam nova classe de ligas de titânio integrando processos de impressão 3D
Uma equipe de pesquisadores coliderada pelo Dr. Simon Ringer, professor da Universidade de Sydney, na Austrália, criou uma nova classe de ligas fortes de titânio integrando ligas e projetos de processo de impressão 3D.
A pesquisa, publicada na revista científica Nature, pode ajudar a ampliar as aplicações de ligas de titânio, melhorar a sustentabilidade e impulsionar tecnologias de materiais inovadores.
Titânio e ligas de titânio são essenciais para uma ampla gama de tecnologias. A pesquisa é promissora para uma nova classe de ligas de titânio de alto desempenho mais sustentáveis para aplicações em engenharia aeroespacial, biomédica e química, bem como defesa, espaço e transição de energia limpa.
A pesquisa foi conduzida pela Universidade de Sydney e pela Universidade RMIT, também na Austrália, em colaboração com a Hexagon Manufacturing Intelligence, empresa de Melbourne.
O professor Simon Ringer destacou “Esta pesquisa oferece um novo sistema de liga de titânio capaz de uma ampla e ajustável gama de propriedades mecânicas, alta capacidade de fabricação, enorme potencial para redução de emissões e insights para design de materiais em sistemas semelhantes.”
Os novos materiais pertencem a uma classe de ligas que há muito é a espinha dorsal da indústria de titânio. Eles consistem em uma mistura de duas formas de cristais de titânio, chamadas fase alfa-titânio e fase beta-titânio, cada uma correspondendo a um arranjo específico de átomos.
Embora as ligas de titânio sejam tradicionalmente produzidas pela adição de alumínio e titânio, os pesquisadores investigaram o uso de oxigênio e ferro – elementos abundantes e baratos que podem atuar como poderosos estabilizadores e fortalecedores das fases alfa e beta-titânio.
O Dr. Ma Qian, pesquisador principal e professor da Universidade RMIT, disse que a equipe incorporou o pensamento de economia circular em seu design, criando uma grande promessa para a produção de suas novas ligas de titânio a partir de resíduos industriais e materiais de baixa qualidade. “A reutilização de resíduos e materiais de baixa qualidade tem o potencial de agregar valor econômico e reduzir a alta pegada de carbono da indústria de titânio”, concluiu o professora Ma Qian, pesquisador do Centro de Manufatura Aditiva da Escola de Engenharia da Universidade RMIT.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Sydney (em inglês).
Fonte: Luisa Low, Universidade de Sydney.
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