Destaque
Pesquisadoras capixabas criam observatório obstétrico com apoio de Fapes, Fundação Gates e CNPq
Fonte
FAPES | Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo
Data
quinta-feira. 21 janeiro 2021 07:35
O Espírito Santo receberá, em breve, o Observatório Obstétrico Brasileiro com o propósito de manter uma plataforma contendo informações qualificadas e auxiliar os gestores do Estado nas tomadas de decisões que envolvam a saúde materna, fetal e infantil. A iniciativa foi selecionada na chamada internacional Grand Challenges Explorations (GCE), lançada em agosto de 2020, e receberá o total de R$ 686,7 mil, resultado da parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES), a Fundação Bill & Melinda Gates e o Governo Federal.
Desse valor, serão repassados R$ 137,5 mil pela FAPES, R$ 399,8 mil pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e R$ 149,4 mil vêm da Fundação Gates.
A coordenadora da proposta é a professora Dra. Agatha Sacramento Rodrigues, do Departamento de Estatística da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Segundo a pesquisadora, os envolvidos no projeto desenvolverão uma plataforma interativa para monitoramento e análise de dados públicos e para disseminação de informações da área obstétrica de todo Brasil.
“Serão disponibilizadas as análises exploratórias dos dados, com visualização on-line, dinâmica e com filtragens escolhidas pelo usuário, além dos resultados de análises e modelos preditivos”, explicou a Dra. Agatha.
A página eletrônica do observatório contará com uma seção destinada à criação de indicadores obstétricos obtidos a partir de bases de dados públicas, assim como às análises de associação entre indicadores socioeconômicos e indicadores obstétricos já existentes e os que serão criados. A equipe envolvida na proposta também planeja a produção do livro “Ciência de Dados Aplicada à Saúde da Gestante, Fetal e Neonatal”, que será disponibilizado gratuitamente para disseminar ainda mais o conhecimento gerado.
A Dra. Agatha Rodrigues também destaca a intenção de avaliar os impactos das pandemias da gripe A, em 2009, provocada pelo vírus H1N1, e da Covid-19, em 2020, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), assim como identificar as diferenças entre elas e suas consequências na saúde materna e infantil para que seja possível desenhar políticas públicas para crises futuras.
“Por meio da chamada internacional, incentivamos pesquisadores a proporem projetos inovadores para a resolução de problemas em ciência de dados para melhoria da saúde das mulheres, das mães e das crianças no Brasil. Projetos nestes temas possuem grande relevância social, pois proporcionam dados que permitirão definir políticas públicas relacionadas à saúde materno e infantil, sendo estas muito importantes para melhoria da saúde e por consequência da qualidade de vida das mulheres e das crianças”, declarou a Dra. Denise Rocco de Sena, diretora técnico-científica da FAPES.
Acesse a notícia completa na página da FAPES.
Fonte: Mike Figueiredo e Jair Oliveira, Assessoria de Comunicação da FAPES.
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