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Pesquisa verificará a efetividade de dispositivo visualizador de veias em pacientes do HU-UNIVASF
A inserção de cateteres periféricos em pacientes hospitalizados é um procedimento invasivo comum e relevante para a administração de medicamentos, soluções e hemoconcentrados. Com o objetivo específico de descrever as características demográficas, clínicas, da terapia intravenosa e da cateterização intravenosa periférica em adultos com difícil acesso a partir do uso do dispositivo de visualização de veias, profissionais e pesquisadores estão envolvidos em um estudo para verificar a efetividade de um dispositivo de visualização de veias durante a cateterização intravenosa periférica (CIP) no Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-UNIVASF), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
A coleta de dados será realizada em pacientes adultos com acesso intravenoso difícil, comparado com o método clínico tradicional. Outros fatores também serão observados, a exemplo do número de tentativas durante a cateterização, o tempo de seleção da veia, o tempo de sucesso na primeira tentativa e o tempo total para a realização do procedimento em comparação com o método tradicional.
O dispositivo empregado no estudo utiliza infravermelho próximo (NIR), radiação de baixa potência que exibe uma imagem em tempo real das veias sobre a superfície da pele. Por não precisar de calibração e permanecer permanentemente alinhado, o dispositivo de visualização permite que os profissionais de saúde vejam a linha central da veia de forma precisa em todos os tons de pele.
Com a tecnologia empregada, pressupõe-se uma melhor colocação do cateter e maior eficiência do procedimento junto aos pacientes, auxiliando a tomada de decisão na rotina assistencial.
Atualmente, a pesquisa encontra-se na fase de capacitação dos profissionais de enfermagem vinculados à Unidade de Clínicas Cirúrgicas Especializadas (Clínica Cirúrgica) e Unidade de Clínica Médica que participarão das próximas etapas juntamente com os pacientes.
Isaiane Bittencourt, enfermeira que já atuou no HU-UNIVASF e professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), está coordenando o ensaio clínico, com apoio do Setor de Gestão da Pesquisa e da Inovação Tecnológica em Saúde do hospital. O projeto conta ainda com orientação da Dra. Ariane Avelar, professora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e do Dr. Luciano Marques, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
Acesse a notícia completa na página da Ebserh.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh.
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