Destaque

Novos robôs cirúrgicos podem tornar a prostatectomia radical mais segura e menos invasiva

Fonte

Universidade Vanderbilt

Data

sábado. 13 fevereiro 2021 10:25

Pesquisadores do Instituto Vanderbilt de Cirurgia e Engenharia da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, desenvolveram um robô que pode revolucionar os procedimentos cirúrgicos para o tratamento do câncer de próstata, que afeta um em cada nove homens nos Estados Unidos. Usando um modelo realista, a equipe demonstrou que o robô cirúrgico não só poderia remover a próstata e os tecidos através da uretra, mas também realizar a difícil etapa de suturar a bexiga.

O artigo que descreve a pesquisa foi publicado na revista científica IEEE Transactions on Medical Robotics and Bionics.

Uma prostatectomia radical típica, que é o tratamento padrão para o câncer de próstata, requer incisão através do abdômen para chegar à próstata. Este corte e exposição de tecido e nervos saudáveis ​​podem causar incontinência e disfunção erétil em alguns pacientes que se submetem ao procedimento. Não existem técnicas alternativas atuais de remoção endoscópica porque não existem instrumentos disponíveis que permitam a habilidade cirúrgica em escala tão pequena.

O Dr. Robert Webster, professor de Engenharia Mecânica e professor de Medicina e Urologia, passou sua carreira desenvolvendo robôs de tubo concêntrico que tornaram possível essa habilidade cirúrgica por meio de um endoscópio. Em conjunto com o Dr. Duke Herrell, professor de Urologia e Engenharia Biomédica e Mecânica, desenvolveram uma plataforma robótica cirúrgica com dois braços feitos de tubos telescópicos do tamanho de agulhas e manipulados por técnicas de controle.

Após sua invenção em 2005, os pesquisadores liderados pelo Dr. Robert Webster e pelo Dr. Duke Herrel, continuaram os desenvolvimentos do protótipo do robô como uma ferramenta utilizável que funciona dentro da uretra.

“O maior desafio que temos tentado resolver é [superar] o tamanho da uretra”, disse o Dr. Robert Webster. “Costurar em uma área desse tamanho é um desafio muito técnico. Estamos trabalhando em uma escala tão pequena que nenhum outro instrumento pode realizar este procedimento de forma confiável”, concluiu o pesquisador.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Vanderbilt (em inglês).

Fonte: Marissa Shapiro, Universidade Vanderbilt.

Em suas publicações, o Portal Tech4Health da Rede T4H tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Portal Tech4Health tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas.

Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que cadastrados no Portal Tech4Health e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Portal Tech4Health, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.

Leia também

2024 tech4health t4h | Notícias, Conteúdos e Rede Profissional em Saúde e Tecnologias

Entre em Contato

Enviando
ou

Fazer login com suas credenciais

ou    

Esqueceu sua senha?

ou

Create Account