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Novos robôs cirúrgicos podem tornar a prostatectomia radical mais segura e menos invasiva
Pesquisadores do Instituto Vanderbilt de Cirurgia e Engenharia da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, desenvolveram um robô que pode revolucionar os procedimentos cirúrgicos para o tratamento do câncer de próstata, que afeta um em cada nove homens nos Estados Unidos. Usando um modelo realista, a equipe demonstrou que o robô cirúrgico não só poderia remover a próstata e os tecidos através da uretra, mas também realizar a difícil etapa de suturar a bexiga.
O artigo que descreve a pesquisa foi publicado na revista científica IEEE Transactions on Medical Robotics and Bionics.
Uma prostatectomia radical típica, que é o tratamento padrão para o câncer de próstata, requer incisão através do abdômen para chegar à próstata. Este corte e exposição de tecido e nervos saudáveis podem causar incontinência e disfunção erétil em alguns pacientes que se submetem ao procedimento. Não existem técnicas alternativas atuais de remoção endoscópica porque não existem instrumentos disponíveis que permitam a habilidade cirúrgica em escala tão pequena.
O Dr. Robert Webster, professor de Engenharia Mecânica e professor de Medicina e Urologia, passou sua carreira desenvolvendo robôs de tubo concêntrico que tornaram possível essa habilidade cirúrgica por meio de um endoscópio. Em conjunto com o Dr. Duke Herrell, professor de Urologia e Engenharia Biomédica e Mecânica, desenvolveram uma plataforma robótica cirúrgica com dois braços feitos de tubos telescópicos do tamanho de agulhas e manipulados por técnicas de controle.
Após sua invenção em 2005, os pesquisadores liderados pelo Dr. Robert Webster e pelo Dr. Duke Herrel, continuaram os desenvolvimentos do protótipo do robô como uma ferramenta utilizável que funciona dentro da uretra.
“O maior desafio que temos tentado resolver é [superar] o tamanho da uretra”, disse o Dr. Robert Webster. “Costurar em uma área desse tamanho é um desafio muito técnico. Estamos trabalhando em uma escala tão pequena que nenhum outro instrumento pode realizar este procedimento de forma confiável”, concluiu o pesquisador.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade Vanderbilt (em inglês).
Fonte: Marissa Shapiro, Universidade Vanderbilt.
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