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Novo sistema robótico com Inteligência Artificial poderá realizar exames de imagens médicas, como ultrassom, de forma autônoma
A empresa de robótica Cobionix, do Canadá, recebeu um investimento de $ 2,8 milhões (cerca de R$ 10,2 milhões) para implantar seu sistema de robótica Codi, uma ferramenta de imagem médica telerrobótica pioneira no setor.
A empresa, que faz parte da incubadora Velocity da Universidade de Waterloo, espera que o sistema Codi aumente o acesso a serviços de diagnóstico por imagem e economize custos de saúde ao reduzir o tempo de procedimento e melhorando o atendimento ao paciente.
“O campo da saúde está sofrendo com uma grande escassez de mão de obra qualificada e estamos muito entusiasmados em ajudar a aliviar esse problema com a tecnologia robótica autônoma que resultará em tempos de espera menores, custos de procedimentos mais baixos e melhorará diretamente o atendimento ao paciente”, disse Tim Lasswell, cofundador da Cobionix.
O CEO Nima Zamani disse que o objetivo da empresa é combinar hardware robótico de última geração com inteligência artificial de última geração para criar um robô perfeito para interação com humanos sem que o usuário precise de conhecimento de engenharia ou programação.
A aplicação inicial da Cobionix foi a primeira injeção intramuscular autônoma do mundo.
“Uma das motivações para aquela manifestação foi ver o impacto da escassez de mão de obra durante a pandemia. E no Canadá, no momento, pode ser difícil obter atendimento médico conveniente para procedimentos críticos, como ultrassom, para os quais há longos tempos de espera e isso é algo que [a Cobionix] quer consertar”, disse o gestor.
Codi não é um robô humanoide. O que ele pode fazer supera a imagem de um robô chamativo que ganhou espaço na consciência pública.
“O objetivo é ter um robô que faça um ultrassom em um paciente de forma totalmente autônoma”, disse Nima Zamani. “O robô já saberá que tipo de ultrassom o paciente precisa e orientará o paciente nas etapas do procedimento; técnicos remotos supervisionarão o procedimento e poderão assumir o controle do robô caso surjam dificuldades”, continuou o empreendedor.
Em curto prazo, a tecnologia será usada para tarefas médicas não invasivas, repetitivas e de trabalho intensivo. Com o tempo, a empresa fabricará robôs capazes de realizar tarefas complexas em ambientes cotidianos.
Desde que ingressou na Velocity em 2021, a Cobionix construiu um produto funcional e passou por uma auditoria necessária para fabricar dispositivos médicos.
“Na Velocity, construímos um produto comercial de nível clínico. É uma das poucas incubadoras que estão apoiando o desenvolvimento de dispositivos médicos e usamos o espaço, suporte, orientação e acesso a investidores – a Velocity nos ajudou em muitas áreas”, concluiu Nima Zamani.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Waterloo (em inglês).
Fonte: Universidade de Waterloo.
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