Destaque

Nova pesquisa podem levar a melhor tratamento para a epilepsia

Fonte

Universidade de Nottingham

Data

terça-feira. 25 maio 2021 07:50

Cientistas descobriram que a maneira como os neurônios estão conectados dentro de regiões do cérebro pode ser um melhor indicador da progressão da doença e dos resultados do tratamento para pessoas com distúrbios cerebrais, como a epilepsia.

Muitas doenças cerebrais levam à morte celular e à remoção de conexões dentro do cérebro. Em um novo estudo, publicado na revista científica Human Brain Mapping, um grupo de cientistas liderado pelo Dr. Marcus Kaiser, professor de Neuroinformática da Universidade de Nottingham, analisou pacientes com epilepsia submetidos a cirurgias.

Os pesquisadores descobriram que as mudanças na rede local dentro das regiões do cérebro podem ser um melhor preditor da progressão da doença e também se a cirurgia será bem-sucedida ou não.

A equipe descobriu que olhar para a conectividade dentro de regiões do cérebro mostrou resultados superiores à abordagem atual de apenas observar a conectividade entre as regiões do cérebro. Dividindo a superfície do cérebro em 50.000 nós de rede de tamanho comparável, cada região do cérebro poderia ser estudada como uma rede local com 100 a 500 nós. Essas redes locais mostraram mudanças distintas em comparação com um grupo de controle que não sofria de ataques epilépticos.

Usando uma técnica não invasiva chamada imagem por tensor de difusão – um protocolo de medição especial para scanners de imagem por ressonância magnética (MRI) – a equipe de cientistas demonstrou que as fibras dentro e entre as regiões do cérebro são removidas para os pacientes. No entanto, eles descobriram que a conectividade dentro das regiões era um melhor indicador de se a remoção cirúrgica do tecido cerebral foi bem-sucedida na prevenção de convulsões futuras.

“Quando alguém tem uma crise epiléptica, ela ‘se espalha’ pelo cérebro. Descobrimos que ocorreram mudanças na rede local para regiões ao longo das principais vias de disseminação de convulsões. É importante ressaltar que regiões distantes do ponto inicial da crise, por exemplo, no hemisfério cerebral oposto, foram envolvidas. Isso indica que o aumento da atividade cerebral durante as convulsões leva a mudanças em uma ampla gama de regiões cerebrais. Além disso, quanto mais os pacientes sofreram, mais regiões mostraram mudanças locais e mais graves foram essas mudanças”, explicou o Dr. Marcus Kaiser.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Nottingham (em inglês).

Fonte: Charlotte Anscombe, Escola de Medicina e de Ciências da Saúde, Universidade de Nottingham.

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