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Nanoscópio desenvolvido na UFMG conquista Prêmio Péter Murányi 2024
Um nanoscópio desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi o vencedor do Prêmio Péter Murányi 2024. A organização da iniciativa, que tem foco em ciência e tecnologia, anunciou os três vencedores no último dia 22 de fevereiro. Com o título Nanoscópio: a ciência e a tecnologia ampliando a realidade, o projeto apresentado pela UFMG e coordenado pelo Dr. Ado Jorio de Vasconcelos, professor do Departamento de Física, ficou em primeiro lugar.
O objetivo principal do projeto da Universidade foi desenvolver e produzir um nanoscópio – equipamento óptico que revela imagens na escala do nanômetro (medida 1 bilhão de vezes menor que o metro) – e que pode ser utilizado para o desenvolvimento da nanotecnologia. Entre as aplicações, está o estudo de materiais bidimensionais, como o grafeno, e de materiais de interesse da agroindústria, como os biocarvões. O instrumento já foi patenteado, e a tecnologia está pronta para ser transferida à indústria.
Na UFMG, o processo que culminou na criação do nanoscópio uniu pesquisadores dos programas de pós-graduação em Física, Engenharia Elétrica, Ciência da Computação e Inovação Tecnológica, além de profissionais da Matemática Computacional, Química, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Arquitetura. A primeira tese que tratou do assunto, em 2011, foi amplamente premiada.
Um artigo publicado na revista científica ‘Nature’ dez anos depois, em 2021, foi tema de reportagem publicada no Portal UFMG. À época, o professor Ado Jorio explicou que o equipamento ajudaria a extrair informações como as estruturas vibracional e eletrônica do grafeno, o que é importante para entender as propriedades desse material, entre as quais, a supercondutividade. “A descoberta atesta a importância do papel que o nanoscópio terá para a pesquisa em diversos campos. A transferência da tecnologia renderá frutos para a ciência, em escala global, para a UFMG e para o Brasil”, afirmou.
No ano passado, unidade do equipamento desenvolvida pela empresa FabNS, sediada no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) e criada por egressos da UFMG, foi exportada para a Alemanha, centro de referência em instrumentação científica.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal de Minas Gerais.
Fonte: UFMG e Agência FAPESP.
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