Destaque
Inteligência artificial ganha e-book multidisciplinar
Um pouco do que atualmente se faz e se espera da Inteligência Artificial acaba de aparecer no e-book Inteligência Artificial: Avanços e Tendências, organizado pelos professores Dr. Fabio Cozman, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), Dr. Guilherme Ary Plonski, diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, e Dr. Hugo Neri, pós-doutorando da EPUSP. A obra está disponível gratuitamente no Portal de Livros abertos da USP.
O volume é obra do IEA em parceria com o Centro de Inteligência Artificial (C4AI) da USP, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e da IBM Corporation. Reúne uma coleção de artigos interdisciplinares que fazem o diálogo entre as ciências da computação e as humanidades. O escopo amplo é a tentativa – escrevem os organizadores – de passar a mensagem de que a principal tendência hoje da inteligência artificial é ser ubíqua.
Para isso, o livro se reparte em quatro seções. Na primeira, textos introdutórios discutem as definições de inteligência artificial e apresentam o histórico acadêmico do tema no Brasil. Conforme escrevem o Dr. Hugo Neri e seus colaboradores, os números das pesquisas em Inteligência Artificial feitas no País são animadores. De acordo com levantamento da FAPESP divulgado em maio de 2020, a produção acadêmica brasileira é a 12ª maior do mundo na área. Só em 2018 foram 1.236 publicações com participação de pesquisadores do País. Das instituições nacionais, a maior produção, entre 2014 e 2018, é da USP, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
“Desde 2011 até os dias atuais”, escrevem os autores do artigo, “o acesso a grandes quantidades de dados, aliado à disponibilidade de computadores mais potentes e acessíveis e ao uso de técnicas de aprendizado de máquinas, tem sido aplicado com sucesso a muitos problemas, em todos os aspectos da economia. Agora a Inteligência Artificial se estabeleceu, conquistando um mercado significativo, impulsionando o progresso e as pesquisas na área. Nesse período, o aprendizado de máquina, especialmente impulsionado pelo aprendizado profundo, revolucionou a Inteligência Artificial e atingiu desempenho superior ao humano em várias áreas, do reconhecimento visual de objetos a jogos complexos.”
Acesse o livro no Portal de Livros abertos da USP.
Acesse a notícia completa no Jornal da USP.
Fonte: Luiz Prado, Jornal da USP.
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