Destaque
HU da UFPB disponibiliza protótipo de purificador de ar que elimina 99,9% do coronavírus
Fonte
Ebserh/MEC | Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
Data
quarta-feira. 15 setembro 2021 07:25
O Hospital Universitário Lauro Wanderley, vinculado à Rede Ebserh/MEC (HULW-UFPB/Ebserh/MEC) conta agora com um equipamento inovador que vai possibilitar ainda mais segurança no atendimento aos pacientes do Serviço de Fissuras Labiopalatinas. Trata-se do purificador de ar anti-COVID-19 para ambiente hospitalar, dispositivo de proteção que elimina o vírus do ambiente em até 99,9%. Idealizado por profissionais do Serviço de Fissuras do hospital da Rede Ebserh/MEC em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o projeto recebeu investimento de R$ 184 mil da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ).
Além da eficácia na filtragem do vírus da COVID-19, o protótipo tem entre os diferenciais um sistema que permite a acoplagem diretamente nas cadeiras odontológicas. “Estamos utilizando filtros, desenvolvidos durante o projeto, que possuem nanotecnologia com dimensões compatíveis para imobilizar as partículas do coronavírus, diferentes daqueles já comercializados. Foram desenvolvidas quatro formulações, testadas especificamente para coronavírus”, explicou a a Dra. Kelly Cristiane Gomes, coordenadora geral do projeto.
“Quando iniciou a pandemia, ficamos muito preocupados sobre como seria o atendimento em ambiente hospitalar, principalmente pelo fato de atuarmos na odontologia e trabalharmos diretamente com a cavidade oral (boca). Surgiu um edital da FAPESQ com o objetivo de subsidiar projetos relacionados com a COVID-19. Vimos então uma oportunidade de desenvolver um equipamento para a purificação do ar”, explicou a cirurgiã-dentista e responsável técnica do Serviço de Fissuras Labiopalatinas do HULW, Rosa Helena Wanderley.
Projeto
Segundo a proposta do projeto, o ambiente hospitalar é um dos locais de maior risco para a propagação do Sars-CoV-2 e, como agravante da situação, as partículas virais permanecem no ar por até nove horas, ocasionando maior contaminação, inclusive registrada entre os profissionais de saúde. “Dispositivos de proteção e estratégias para eliminar o vírus do ar tem sido propostos, mas todas elas requerem que as pessoas não estejam presentes, o que não permite prevenir o contágio de profissionais no momento em que eles estão trabalhando. Para isso, é preciso um protocolo que permita que o ar seja purificado em tempo real, para dramaticamente diminuir a contaminação dos profissionais de saúde”, especifica o resumo do projeto.
A equipe envolvida no desenvolvimento do protótipo reuniu colaboradores do Serviço de Fissuras do HULW, professores e servidores do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPB, do Laboratório de Fabricação Digital (Fablab), responsável pela fabricação do primeiro protótipo utilizando impressão 3D, e do Centro de Energias Alternativas e Renováveis (Cear), além de alunos de graduação e pós-graduação da UFPB.
Acesse a notícia completa na página da Ebserh/MEC.
Fonte: HULW-UFPB/Ebserh/MEC.
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