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Hospital da Rede Ebserh em Maceió (AL) realiza pesquisa sobre câncer colorretal
Pesquisadores do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes da Universidade Federal de Alagoas (HUPAA/UFAL), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), e da Faculdade de Medicina Universidade Federal de Alagoas (UFAL) desenvolveram um estudo focado em oncogenética. O objetivo é conhecer os aspectos clínicos, socioeconômicos e genéticos de famílias com síndromes de predisposição hereditária ao câncer colorretal.
A pesquisa envolve profissionais de diferentes áreas de formação (medicina, enfermagem, biomedicina e biologia) e tem duas contribuições relevantes para o Sistema Único de Saúde (SUS): A primeira delas é a identificação de uma variante genética nova no gene APC associado a câncer colorretal e a de uma variante no gene SMAD4, cuja correlação com o fenótipo poderá acarretar sua reclassificação para variante patogênica.
A segunda se reflete nas políticas de saúde na área de câncer no SUS. “Através da genética, o conhecimento produzido permite repensar o modelo do cuidado aproximando-o da chamada ‘medicina de precisão’, com ajuste das ações de saúde às necessidades específicas do grupo populacional em questão. Além de aliviar o sofrimento individual frente a doenças graves, este tipo de abordagem resulta em diminuição de custos por meio da prevenção, do direcionamento do tratamento, da redução das incapacidades e do ganho em anos de vida”, explica a geneticista Dra. Isabella Monlleó.
Assistência personalizada
A pesquisa auxiliará na prevenção e diagnóstico precoce. Pessoas com sinais de alerta para câncer hereditário identificadas através de anamnese (entrevista com o paciente, que permite o diagnóstico inicial de uma doença) ou por colonoscopia podem ter consultas de aconselhamento genético e, caso haja indicação e interesse, podem realizar um teste genético que indica a presença de um gene associado com risco aumentado para câncer.
“Esta informação é de extrema importância para o manejo clínico personalizado, tratamento profilático, intervenções dirigidas e aconselhamento genético. Além disso, os familiares do paciente podem ter acesso a um protocolo chamado testagem em cascata, o que permite uma abordagem preventiva mais efetiva”, detalhou a Dra. Isabella Monlleó.
Acesse a notícia completa na página da Ebserh.
Fonte: HUPAA/UFAL/Ebserh.
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