Destaque
Estudo analisa tendências de mortalidade por aneurisma abdominal no Brasil
Fonte
FSP-USP | Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Data
sexta-feira. 22 janeiro 2021 08:30
Investigar as tendências de mortalidade relacionada à mortalidade por Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) no Brasil de 2000 a 2016, foi o objetivo do estudo “Tendências na mortalidade relacionada ao aneurisma da aorta abdominal no Brasil, 2000-2016: um estudo de múltiplas causas de morte”, de autoria do Dr. Augusto Hasiak Santo, professor sênior do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP).
Um AAA é um alargamento da aorta, o principal vaso sanguíneo que fornece sangue ao corpo, no nível do abdômen.
Mudanças notáveis na epidemiologia do AAA ocorreram em muitos países nas últimas décadas, o que também afetou a mortalidade brasileira simultaneamente; este cenário motivou os autores a realizarem este estudo, que para isso utilizaram os dados anuais de mortalidade por AAA extraídos dos bancos de dados públicos do Sistema de Informações sobre Mortalidade.
O estudo detectou que no Brasil, entre os anos 2000 a 2016, ocorreram 69.513 óbitos por este tipo de aneurisma, correspondendo a taxas respectivamente de 2,45, 1,95 e 0,50 óbitos por 100.000 habitantes; 65,4% homens e 34,6% mulheres; 60,6% na região Sudeste.
As idades médias de morte foram 71 anos aproximadamente, sendo de 70 e 72 anos para homens e mulheres, respectivamente. Os casos aumentaram durante 2000–2008, seguidas por uma diminuição durante 2008–2016, resultando em um declínio anual médio de -0,2% para todo o período de 2000–2016.
Como causas associadas, foram detectados choque (39,2%), hemorragias (33,0%) e doenças hipertensivas (26,7). Uma variação sazonal significativa, mais elevada durante o outono e seguida no inverno, foi observada nas mortes de AAA com rompimento e não rotura.
O estudo foi publicado na revista científica Clinics.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da FSP-USP.
Fonte: FSP-USP.
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