Destaque
Estudo analisa infraestrutura de saúde no Brasil para o enfrentamento à COVID-19
Novo artigo de cientistas da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade de Duke (EUA) e da Universidade Estadual de Minas Gerias (UEMG) analisa infraestrutura de saúde no Brasil ao enfrentamento à COVID-19. O trabalho, ainda não publicado, encontra-se disponível no MedRxiv – servidor online de arquivamento e distribuição de manuscritos completos em ciências médicas, clínicas e da saúde.
O estudo avalia o sistema de saúde e sua capacidade de emergência em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) no Brasil, em resposta à COVID-19, abordando aspectos críticos em relação à organização do sistema de rede de emergência no país, juntamente com a expansão espacial dos casos da doença, procurando destacar onde os esforços atualmente realizados no Brasil foram capazes de lidar com a falta de acesso a serviços de emergência necessários para lidar com as consequências do coronavírus.
Para essa pesquisa, foram utilizados dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do monitoramento da COVID-19 do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O trabalho foi coordenado pelo Dr. João Ricardo Nickenig Vissoci, professor na Universidade de Duke, e membro permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UEM, pelo coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências de Saúde da UEM, Dr. Luciano de Andrade e pelo Dr. Thiago Augusto Hernandes Rocha, do Programa de Pós-doutorado de Duke.
O estudo conclui que, antes e durante a pandemia, o Norte, o interior do Nordeste e o norte do Centro-Oeste são as regiões mais defasadas em leitos de UTIs. “Esse problema é enfrentado há anos e não é exclusivo apenas de leitos, mas de médicos, equipamentos e infraestrutura” explicou o Dr. Luciano de Andrade.
Segundo os autores, o artigo, que ainda está em análise para publicação, contém alguns dados a serem atualizados como por exemplo, o atual número de UTIs, já que a contagem de leitos foi feita até o mês de abril, antes da aquisição dos novos leitos e de respiradores obtidos pelo governo.
Acesse a notícia na página da UEM.
Fonte: Camila Cantoia Dorna, UEM.
Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que cadastrados no Portal Tech4Health e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Portal Tech4Health, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.
Apenas usuários cadastrados no Portal tech4health t4h podem comentar, Cadastre-se! Por favor, faça Login para comentar