Destaque
Doença Falciforme é tema de obra premiada
Fonte
CNPq | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Data
segunda-feira. 3 dezembro 2018 17:40
A doença falciforme é muito comum no Brasil, mas ainda desconhecida para a maioria dos brasileiros. Embora tenha sido descrita há mais de cem anos, as desigualdades de acesso à educação, serviços sociais e de saúde das pessoas adoecidas ainda não foram superadas. Assim, visando reduzir a invisibilidade do problema que acomete grande parte da população, as enfermeiras e professoras da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Dra. Evanilda Souza Santana Carvalho e Aline Silva Gomes Xavier, organizaram a obra “Olhares sobre o adoecimento crônico: Representações e práticas de cuidado às pessoas com doença falciforme”, julgada como uma das três melhores publicações brasileiras na categoria “Ciências da Vida”, recebendo o 2º lugar no Prêmio ABEU 2018 da Associação Brasileira das Editoras Universitárias. A premiação aconteceu no dia 5 de novembro, na Cinemateca Brasileira em São Paulo.
A obra, publicada pela Editora da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) em 2017, derivou de resultados do projeto “Representações sobre o corpo e a doença falciforme: repercussões sobre a vida cotidiana, o cuidado e a sexualidade”, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do edital Universal. O livro reúne uma coletânea de artigos de pesquisadores do Brasil, Cuba e Estados Unidos da área de Saúde Coletiva que trazem as experiências da doença na perspectiva tanto dos adoecidos, quanto dos familiares e prestadores de serviços e cuidados.
A doença
As professoras explicam que a doença falciforme é um grupo de distúrbios hereditários em que as células vermelhas do sangue assumem o formato de foice e morrem prematuramente, causando a anemia, obstruindo o fluxo sanguíneo em diversos órgãos e causando fortes crises de dor. “Em situações de stress, baixas ou altas temperaturas as células vermelhas do sangue tendem a assumir a forma de foice mais rapidamente, por isso as pessoas com doença falciforme necessitam se proteger do frio bem como do calor”, acrescentam.
Acesse a notícia completa na página do CNPq.
Fonte: Coordenação de Comunicação Social do CNPq. Imagem: Wikimedia Commons.
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