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Condição do assoalho pélvico pode orientar profissionais de saúde sobre como tratar a dor pélvica crônica
Entre os pacientes com dor pélvica crônica e problemas urinários, aqueles com dor intensa em todo o assoalho pélvico são mais propensos a sentir dor causada pelo sistema nervoso central. Como resultado, eles podem se beneficiar de tratamentos sistêmicos que abordam sua dor geral, de acordo com um estudo multicêntrico recente.
No estudo, os pesquisadores concluíram que pacientes com síndrome de dor pélvica crônica urológica que têm músculos do assoalho pélvico menos sensíveis podem se beneficiar mais da fisioterapia, enquanto aqueles com dor generalizada no assoalho pélvico também podem precisar de tratamentos sistêmicos para tratar sua dor.
“Um dos desafios do tratamento da dor pélvica é que os pacientes geralmente têm mais de um problema”, disse a Dra. Priyanka Gupta, cirurgiã urológica, professora de Urologia da Escola de Medicina da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e primeira autora do artigo. “Como médicos, estamos tentando descobrir quais terapias são melhores para os pacientes e, para condições de dor, pode ser tentativa e erro encontrar uma terapia que seja útil. Um dos objetivos deste estudo foi determinar se podemos categorizar melhor os pacientes no início de seus cuidados para que possamos direcionar melhor nossos tratamentos”.
O artigo é um dos vários que analisam os resultados da Rede de Pesquisa sobre a Abordagem Multidisciplinar para o Estudo da Dor Pélvica Crônica (Rede MAPP), uma iniciativa apoiada pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), nos Estados Unidos, que já dura quase 15 anos e inclui pesquisadores em várias disciplinas de seis instituições.
A Dra. Priyanka Gupta observou que a Rede MAPP planeja publicar um resumo clínico das descobertas de seus vários estudos em um futuro próximo.
Os resultados foram publicados na revista científica The Journal of Urology.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Escola de Medicina da Universidade de Michigan (em inglês).
Fonte: Mary Clare Fischer, Escola de Medicina da Universidade de Michigan.
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