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Bomba de infusão de insulina de baixo custo é desenvolvida pela Unifesp
O Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de São Paulo (ICT/Unifesp), em conjunto com a Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp), está desenvolvendo um projeto para a criação de uma bomba de infusão de insulina de baixo custo. A iniciativa conta com a parceria da empresa Delta Life, de São José dos Campos, e é financiada pelo Programa de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (PIPE/Fapesp).
Além de beneficiar indivíduos com diabetes mellitus tipo 1 que necessitam do equipamento, mas não possuem recursos financeiros para sua aquisição, o projeto pode colocar o Brasil entre os países com capacidade tecnológica para essa produção, com vistas ao atendimento do mercado nacional e possibilidade de expansão para os mercados latino-americano, africano e asiático.
“Todo o projeto, e a manufatura, será nacional. De cara isso já reduz o preço final do produto, pois as bombas de infusão de insulina atualmente comercializadas no Brasil são importadas e, portanto, embutem o custo da importação (taxas etc.). O nosso protótipo, e provavelmente a primeira versão do produto comercializável, será um pouco maior do que as importadas, pois pretendemos usar alguns insumos padrão de mercado, como o reservatório de insulina, que será uma seringa de uso genérico. Isso diminuirá, inclusive, o custo de manutenção do dispositivo”, explicou o professor Dr. Luiz Eduardo Galvão Martins, do Campus São José dos Campos da Unifesp, responsável pelo trabalho que se iniciou em 2013.
Embora os benefícios decorrentes do uso da bomba de insulina sejam expressivos, e que aproximadamente 15% dos pacientes com diabetes tipo 1 apresentem indicação absoluta para utilização da mesma, o número de diabéticos com acesso a este tipo de tratamento ainda é bastante reduzido, especialmente no Brasil. O principal fator limitante é exatamente o alto custo do equipamento, uma vez que as bombas de insulina comercialmente disponíveis no país são importadas e custam entre R$14.000,00 e R$22.000,00.
Até o momento a equipe já desenvolveu três protótipos funcionais, com alguns testes in vitro realizados, publicou mais de dez artigos científicos e defendeu três dissertações.
Acesse a notícia completa na página da Unifesp.
Fonte: Paula Garcia, Unifesp.
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