Destaque

Pesquisa da UFSC rastreia tipos sanguíneos raros do HemoSC

Fonte

UFSC | Universidade Federal de Santa Catarina

Data

segunda-feira. 14 agosto 2023 14:00

O Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HemoSC) forneceu um tipo sanguíneo raro em caráter emergencial para um paciente no Recife com o auxílio de um trabalho de rastreamento desenvolvido por uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A notícia foi divulgada no último dia 11 de agosto, no site da Secretaria da Saúde de Santa Catarina.

O atendimento foi possível por conta do trabalho do laboratório de Imuno-hematologia do HemoSC, órgão público sob gestão da Fundação de Apoio ao HemoSC/CEPON (Fahece), que desenvolveu um grande cadastro de doadores. O concentrado de hemácias Vel negativo foi enviado para um homem de 62 anos, com diagnóstico de anemia falciforme e doença renal crônica, que teve uma isquemia e precisou de uma cirurgia de urgência. Conforme dados da última atualização do Cadastro Nacional de Sangue Raro, há apenas quatro doadores com esse tipo de sangue – dois identificados em Santa Catarina e dois em São Paulo.

O rastreamento de doadores está sendo realizado durante um projeto de mestrado da bioquímica Danielle Siegel, vinculado ao laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia da UFSC, que avalia um banco de 20 mil doadores. O objetivo do trabalho é identificar doadores de sangue com o fenótipo Vel negativo por meio de triagem molecular utilizando material genético obtido de pools de plasma de doadores de sangue.

De acordo com Everaldo José Schörner, bioquímico do HemoSC e co-orientador da pesquisa, poucos hemocentros no país testam esse tipo de fenotipagem, porque não está na rotina de testes obrigatórios. A frequência de Vel negativo é estimada em uma para sete mil pessoas. Apesar de rara, a frequência do fenótipo possivelmente é maior entre os doadores catarinenses quando comparado a outros estados brasileiros.

Os tipos sanguíneos A, B, AB e O, RhD positivo e negativo são os mais conhecidos, mas já foram descritos 44 sistemas de grupos sanguíneos e são conhecidos mais de 380 antígenos classificados pela Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue (International Society of Blood TransfusionISBT). Os anticorpos anti-Vel normalmente possuem importância clínica por estarem implicados em casos de reações transfusionais hemolíticas severas, inclusive com relato de óbitos devido a esse tipo de incompatibilidade.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal de Santa Catarina.

Fonte: UFSC e HemoSC.

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