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Pacientes do SUS terão acesso on-line a exames e receitas
Uma das principais dificuldades para um atendimento mais ágil e seguro pelo SUS é o acesso ao histórico do paciente. Se ele é atendido numa determinada UBS e depois precisa recorrer a um pronto socorro, ainda que estejam localizados na mesma cidade, o atendimento parece começar do zero, o que pode resultar em repetições desnecessárias de exames laboratoriais e medicamentos, entre outros procedimentos.
Agora, essa forma de atendimento quase manual está com seus dias contados. Os hospitais públicos poderão adotar a Plataforma AGHU, desenvolvida pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao MEC que administra 41 hospitais universitários federais em todo o país. Com essa nova tecnologia, o profissional de saúde terá acesso ao histórico do paciente como exames, laudos e receitas, o que possibilitará um tratamento mais eficaz. Por fim, o sistema vai garantir um controle de estoque confiável, além de agilizar a liberação de leitos, dentre outros benefícios.
O Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU) já é utilizado nos 41 hospitais universitários federais da Rede Ebserh. Agora, pacientes, profissionais e gestores de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão usufruir dos benefícios dessa ferramenta, pois ela será disponibilizada, de forma gratuita e progressiva, para as instituições vinculadas ao Ministério da Saúde, ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
O termo de cooperação técnica para compartilhamento da tecnologia foi assinado no último dia 13 de julho, em Brasília, pelo presidente da Rede Ebserh, Dr. Arthur Chioro, pelo secretário-executivo do Conass, Jurandir Frutuoso, pelo presidente do Conasems, Wilames Freire, e pelos ministros Camilo Santana, da Educação, e Dra. Nísia Trindade, da Saúde. O ministro Camilo Santana descreveu o AGHU como o mais moderno dos sistemas hospitalares públicos do Brasil. “Agora, depois de assinado este acordo, teremos um segundo passo, que é a integração com as ferramentas das Unidades Básicas de Saúde e hospitais de pequeno porte para que o SUS seja totalmente interligado”, disse o titular da pasta da Educação.
Já para a ministra da Saúde, a parceria entre os dois ministérios e a Ebserh terá grande impacto porque beneficiará progressivamente toda a linha de cuidado no SUS, a partir do princípio da integralidade, consolidando informações da atenção primária até a especializada. “Isso garante que cada cidadão tenha todo o cuidado que ele merece nos diferentes níveis de atenção, trazendo assim a sua história e respeitando a sua cidadania. O AGHU é uma tecnologia voltada para reduzir essas desigualdades e garantir o acesso à informação e à saúde, e, também, uma tecnologia que reforça a dignidade de todos os usuários do SUS”, destacou a Dra. Nísia Trindade.
De acordo com o presidente da Rede Ebserh, caso 3 mil hospitais públicos façam adesão ao AGHU, será possível uma economia para estados e municípios na ordem de R$ 3 bilhões, e outra redução de custos de R$ 2 bilhões nos próximos cinco anos apenas em relação ao montante necessário para implementação de um sistema similar. No campo da manutenção, a economia seria de cerca de R$ 1 bi em 5 anos, estimando uma adesão de 600 hospitais por ano, dadas as manifestações de interesse.
Acesse a página da Plataforma AGHU.
Acesse a notícia completa na página da Ebserh.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh.
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