Destaque
Cartilha orienta sobre ações inclusivas e metodologias de ensino para estudantes surdos
A forma como as pessoas surdas percebem, compreendem e interagem com o mundo é diferente da dos ouvintes, pois essas relações são estabelecidas através da visualidade, aspecto que constitui a identidade dos surdos e que contrapõe a ideia de deficiência e de necessidade da audição. Essa é uma particularidade inerente à cultura surda que também está relacionada ao processo de aprendizagem e foi percebida por Emilly Christine Moreira Barbosa, graduanda de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), ao longo de sua atuação como tutora de um estudante surdo do mesmo curso.
Pensando nessas situações e no aumento do ingresso de pessoas surdas no Ensino Superior, ela desenvolveu, como trabalho de conclusão de curso, uma cartilha para os professores da UFPR com orientações práticas acerca de ações inclusivas e metodologias de ensino para trabalhar com estudantes surdos.
No documento, Emilly apresenta as diferenças e os aspectos culturais notados ao longo de seu trabalho e de muita pesquisa sobre o assunto. A partir daí, ela identificou a necessidade de haver, no espaço acadêmico, orientações capazes de proporcionar o conforto e a permanência de estudantes surdos nas universidades. Contribuíram para o conteúdo gestores, professores e acadêmicos surdos, além de intérpretes.
A graduanda acredita que o material sirva como suporte para todos os professores de instituições de ensino e para todos os níveis de educação. “No contexto do ensino superior, em que a educação de surdos ocorre na modalidade inclusiva, é de suma importância que os professores conheçam os estudantes para quem ensinam, compreendendo as diferenças que os caracterizam, de forma a garantir uma aprendizagem de qualidade e a formação de profissionais com as competências e habilidades necessárias para o mercado de trabalho”, destacou Emilly Barbosa.
Acesse gratuitamente a cartilha Inclusão de Estudantes Surd@s no Ensino Superior’.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Paraná.
Fonte: Jéssica Tokarski, UFPR.
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