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Hospital da Rede Ebserh em Uberlândia já realizou 10 mil cirurgias de marca-passo
Por diferentes motivos, algumas pessoas precisam de ajuda para manter seu ritmo cardíaco estável. E é aí que o marca-passo entra em evidência, pois é um aparelho responsável por imitar o passo natural do coração, ajudando a restaurar o ritmo do órgão quando ele não consegue mais cumprir essa função.
Como explicou Marcelo Franco, chefe do serviço eletrofisiologista e estimulista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, vinculado à Rede Ebserh (HC-UFU/Ebserh), as indicações para a realização deste tipo de cirurgia são diversas. “Podem ocorrer desde recém-nascidos até idosos de mais de 100 anos. Bloqueios do coração, arritmias que podem causar morte súbita e alguns pacientes que têm insuficiência cardíaca se beneficiam com o implante desses dispositivos”.
No último mês de maio, o HC-UFU/Ebserh efetuou a décima milésima cirurgia de implante de marca-passo cardíaco e outros dispositivos eletrônicos implantáveis. À medida em que a demanda e a complexidade dos procedimentos para implantes de aparelhos cardíacos aumentaram, novos profissionais foram integrados à equipe do Serviço e outros marcos foram alcançados. No ano passado, por exemplo, o HC-UFU “realizou o primeiro implante de marca-passo fisiológico da região”, orgulha-se Marcelo, que atua no Hospital desde 2010.
Por tratar de doenças com alto risco de mortalidade, o Serviço é referência para toda a região de Minas Gerais, sendo um procedimento prestado no hospital proporcionado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Hoje, o serviço de estimulação cardíaca do HC-UFU/Ebserh realiza, em média, 35 cirurgias e 400 consultas mensais”, salientou o Dr. Marcelo.
A contagem de tais procedimentos teve início em abril de 1980, com a realização do primeiro implante de marca-passo. Com o passar dos anos, o procedimento foi sendo aperfeiçoado e técnicas mais modernas passaram a ser adotadas. “O HCUFU/Ebserh é um exemplo a ser seguido, pois foi pioneiro no estado de Minas Gerais na realização de implantes de cardiodesfibriladores (CDI) e ressincronizadores cardíacos que beneficiam pacientes portadores de cardiopatias avançadas”, enfatizou o médico.
Acesse a notícia completa na página da Ebserh.
Fonte: HC-UFU/Ebserh.
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