Destaque
Patentes de novos ventiladores pulmonares de baixo custo são concedidas a pesquisadores da Paraíba
Fonte
FAPESQ-PB | Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba
Data
quinta-feira. 22 abril 2021 10:20
Dois projetos de pesquisa para o desenvolvimento de ventiladores pulmonares financiados pelo Governo da Paraíba por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (FAPESQ-PB) tiveram patentes concedidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A patente garante ao titular os direitos de propriedade da invenção no Brasil previstos na legislação em vigor.
Os projetos foram desenvolvidos na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Eles foram selecionados por meio do Edital COVID-19, cujo recurso total foi da ordem de R$ 2 milhões provenientes do Governo da Paraíba e da Assembleia Legislativa da Paraíba. Foram aprovados 18 projetos no total com propostas para contribuir para a rápida implementação de soluções de monitoramento, análise e recomendações frente à pandemia da COVID-19 no Estado da Paraíba.
Os projetos de ventiladores pulmonar utilizam tecnologia nacional e possuem baixo custo de produção, comparados aos equipamentos importados. Contudo, têm características diferentes.
O ventilador pulmonar da UFPB recebeu investimentos da ordem de R$ 160 mil. É um equipamento portátil, útil em unidades móveis, e pode ser controlado de forma remota, por meio da conexão com dispositivos móveis. É possível monitorar, além da ventilação dos pacientes, a temperatura e a saturação de oxigênio no sangue, registro de eletrocardiograma e de pressão arterial. O projeto foi coordenado pelo pesquisador Dr. Mário Ugulino, que fundou o Laboratório de Automação e Instrumentação em Química Analítica e Quimiometria (LAQA) do Departamento de Química da UFPB.
O equipamento oriundo da pesquisa realizada no Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde (NUTES) da UEPB, em Campina Grande, envolve uma interface do usuário que possibilita a manipulação de diferentes variáveis utilizadas no tratamento do paciente por parte do profissional na UTI. O projeto foi coordenado pelo Dr. Eduardo Jorge Valadares Oliveira, do NUTES/UEPB e professor Visitante da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD). Uma das características do projeto é a utilização de peças e componentes de grande disponibilidade no mercado ou que possam ser facilmente produzidos em larga escala. De modo importante, a inovação pretendida busca um produto cujo custo final permita que o SUS possa adquiri-lo a um preço inferior àqueles praticados antes da explosão da demanda e aumento de preços do mercado.
Acesse a notícia completa na página da FAPESQ-PB.
Fonte: Márcia Dementshuk, FAPESQ-PB.
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