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Forças elétricas podem caracterizar futuros dispositivos eletrônicos biocompatíveis
Biossensores eletrônicos desenvolvidos a partir de materiais orgânicos poderiam realizar o sonho de dispositivos eletrônicos descartáveis, baratos, flexíveis e biocompatíveis para interagir com sistemas biológicos. Uma equipe de pesquisa liderada por especialistas do Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC) e da Universidade de Barcelona, na Espanha, realizou um estudo das propriedades elétricas das interfaces entre biossensores orgânicos e meios eletrolíticos em nanoescala, medindo as forças elétricas locais.
Para a realização desta pesquisa, foi utilizada uma técnica de microscopia desenvolvida anos atrás pelo Grupo de Caracterização Bioelétrica do IBEC em Nanoescala, liderado pelo Dr. Gabriel Gomila, professor do Departamento de Engenharia Eletrônica e Biomédica da Universidade de Barcelona. Essa técnica, chamada de microscopia dielétrica de varredura líquida, permite que as propriedades elétricas das interfaces sólido-eletrólito sejam caracterizadas medindo a força elétrica entre uma ponta montada em um microscópio e a superfície do biossensor.
Ao visualizar as propriedades elétricas de interfaces de biossensores que antes eram invisíveis, o estudo oferece novas maneiras de otimizar o desempenho de biossensores orgânicos e abre portas para uma integração mais rápida em aplicações médicas.
O estudo foi publicado na revista científica Advanced Functional Materials.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Barcelona (em espanhol).
Fonte: Universidade de Barcelona.
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