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UnB executa projeto piloto para implantação de app da OMS no acompanhamento de saúde na pandemia
Há cerca de dois meses, a Universidade de Brasília (UnB) vem utilizando diariamente um software da Organização Mundial de Saúde (OMS) para monitorar o estado de mil colaboradores – o que inclui não só servidores, mas também terceirizados e prestadores de serviço – com relação à COVID-19.
Praticamente ao mesmo tempo, este aplicativo – Go.Data – também passou a ser utilizado, como piloto, em uma Unidade Básica de Saúde do Distrito Federal (UBS3 – Paranoá Parque). O intuito era observar mais de perto os residentes daquela região e outras pessoas que passam por ali com sintomas de COVID-19.
Há cerca de 20 dias, o bom andamento desses trabalhos também levou o Hospital Universitário de Brasília (HUB-|UnB/Ebserh) a implantar a tecnologia com outros mil colaboradores participantes. Lá, os números registrados no Go.Data se referem especificamente ao ambiente hospitalar.
A execução dos pilotos do software na UnB, no HUB e na Unidade Básica de Saúde do Paranoá Parque (UBS3) é liderada pelo estudante Felipe Lopes, do oitavo semestre do curso de Saúde Coletiva da UnB.
Além dele, também estão envolvidos hoje na incorporação dessa tecnologia três professores, quatro servidoras – enfermeiras e técnicas de enfermagem – e cinco graduandos dos cursos de Saúde Coletiva, Biologia e Engenharia de Software. “Atualmente, é difícil mensurar quantas pessoas estão envolvidas, já que estamos apresentando crescimento gradativo com o software”, destacou Lopes.
Na UnB, 59 casos de COVID-19 foram identificados e sinalizados no aplicativo até 12 de agosto; já no HUB, a quantidade de infecções confirmadas e registradas foi 76 no mesmo período; o app apresenta ainda 694 casos monitorados pela UBS3 – Paranoá Parque até a data.
Como funciona
No app Go.Data só são registradas pessoas sintomáticas ou confirmadas para monitoramento. Os 2 mil colaboradores da UnB e do HUB recebem diariamente, por e-mail, um link para acessar o formulário específico de cada instituição e responder sobre o estado de saúde deles e de seus familiares.
Quando um caso suspeito é identificado, as equipes de vigilância ativa de ambos os locais e aquela envolvida com o novo software dão o devido encaminhamento aos profissionais que farão o seguimento do colaborador em questão e das pessoas que tenham tido contato com ele, seja no trabalho ou na residência. O objetivo é saber se há risco de a doença chegar ao hospital, no caso do HUB, ou às unidades ativas da UnB no momento. As equipes também dão apoio a essa pessoa e orientam sobre como responder à emergência ou ao surto dentro de casa.
Acesse a notícia completa na página da UnB.
Fonte: Marcela D’Alessandro, Secom UnB.
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