Destaque

Pesquisadores da UTFPR desenvolvem mais um respirador de baixo custo

Fonte

UTFPR | Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data

terça-feira. 11 agosto 2020 11:50

Mais um ventilador pulmonar de baixo custo foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), desta vez no Campus Londrina. O equipamento foi criado utilizando a tecnologia “open source” (software com código aberto). O equipamento permite ser utilizado em modo controlado ou assistido/controlado.

No primeiro modo não existe nenhuma participação do paciente e, no segundo modo, a sinalização ocorre apenas no início da fase inspiratória, exigindo esforço para impulsionar o momento em que a ventilação deverá ser iniciada. O equipamento também permite o ajuste da pressão PEEP (Pressão positiva no final da expiração), razão inspiração/expiração, tempo de apneia, volume e número de ciclos por minuto, além de sistema de segurança para evitar pressões acima de valores ajustados pelo operador.

O projeto foi criado e desenvolvido em parceria com o Hospital do Câncer de Londrina, pelos professores Dr. Janksyn Bertozzi, Dra. Janaina Fracaro Gonçalves, Dr. Roger Nabeyama Michels, Dr. Rafael Sene de Lima e Dr. Ricardo de Vasconcelos Salvo, e pelos médicos Dr. Paulo Emílio Fugant, Dr. Luiz Wanderlei Roman e Dra. Janne Stella Takahara. Os alunos Renan Poli Nakahara e Lucas Vasquez Ugolini também integram a equipe.

Os trabalhos tiveram início no final do mês de maio, com o objetivo de colaborar com os esforços mundiais de enfrentamento da COVID-19. O projeto foi iniciado após uma visita dos professores e alunos ao Hospital do Câncer que, orientados pela engenheira biomédica Nathany Lopes, puderam conhecer de perto como se dá o funcionamento do equipamento. Na sequência, o grupo buscou adquirir sensores e atuadores disponíveis nacionalmente e compatíveis para o desenvolvimento do algoritmo e circuitos de controle do ventilador.

De acordo com os professores Janksyn  e Janaina, para a fabricação da maioria dos componentes, a equipe utilizou do método de manufatura aditiva (impressão 3D). Ao final, o custo do protótipo ficou em R$ 1.100,00, valor que pode ser reduzido com a aquisição dos componentes em quantidade. “A escolha pela manufatura aditiva, embora possa encarecer o processo em larga escala, foi um método eficaz, já que a tecnologia utilizada possibilitou a confecção das peças, agilizando todo o processo e investimentos”, explicaram os professores.

O equipamento já está em fase de testes junto ao Hospital do Câncer e será enviado para ser validado aos demais órgãos controladores.

Acesse a notícia completa na página da UTFPR.

Fonte: Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

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