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Estudante da UFRJ desenvolve fechadura acionada com o pé
A pandemia do coronavírus trouxe uma preocupação que não estava no dia a dia da população. Superfícies sujeitas ao toque constante, como as maçanetas, são um grande foco de contágio de doenças como a COVID-19. A solução para menos contato e mais segurança pode estar no produto desenvolvido por um estudante e patenteado pela Agência de Inovação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): uma fechadura acionada com o pé.
Quando Rafael Aguirre estava concluindo o curso de Desenho Industrial, viu no cotidiano uma necessidade: “Ao frequentar espaços públicos muito movimentados, em especial os banheiros de estabelecimentos comerciais e consultórios médicos de grandes hospitais, percebi que a higienização das maçanetas é quase sempre ignorada e, mesmo quando realizada, é muito difícil fazê-la adequadamente”, contou.
Além da higiene, o estudante ainda viu a importância do produto para melhorar a acessibilidade: “Outro motivo é a falta de produtos direcionados às pessoas com deficiência nos membros superiores. Percebi que no mercado não há alternativas de puxadores e fechaduras que dispensem o uso das mãos ou dos braços e sejam direcionadas a esse público”.
Desenvolvimento do produto
A escolha do pé para o acionamento da fechadura veio a partir da observação da forma como as pessoas utilizam o corpo. Para Aguirre, mãos e braços estão normalmente expostos, principalmente nos locais em que as temperaturas mais altas demandam roupas com mangas curtas, além de serem utilizados para outras atividades mais sensíveis ao organismo.
A fechadura funciona com o acionamento de um pedal por um dos pés, que ativa o mecanismo interno da fechadura, retraindo ou liberando o trinco. Com o trinco retraído, basta puxar ou empurrar a porta para que ela se abra, semelhante a uma fechadura convencional. O produto, que foi desenvolvido com base em estudos ergonômicos e psicológicos, visa tornar a experiência de uso confortável e intuitiva para o usuário.
Acesse a notícia completa na página da UFRJ.
Fonte: Carolina Correia, Conexão UFRJ.
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