Destaque
HC da Unicamp realiza sua primeira cirurgia de traqueoplastia por deslizamento
Fonte
HC Unicamp | Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Data
quarta-feira. 6 maio 2020 17:40
Em meio à pandemia de COVID-19, o Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HC-Unicamp) continua atendendo em áreas como a oncologia, hemodiálise, pacientes em acompanhamento ambulatorial, emergências, transplantes e cirurgias de alta complexidade. Um dessas cirurgias foi a da pequena I.R.C, de dois anos de idade, que possuía uma patologia rara conhecida como estenose traqueal congênita.
A professora Dra. Rebecca Maunsell, à frente de uma equipe multidisciplinar com cirurgiões de vias aéreas e cirurgiões cardiovasculares, realizou pela primeira vez no hospital, no final de março, uma cirurgia denominada traqueoplastia por deslizamento. De acordo com a Dra. Rebecca, a criança era acompanhada pela otorrinolaringologia pediátrica e estava internada na Enfermaria da Pediatria desde o mês de janeiro.
“Trata-se de um estreitamento congênito da traqueia em que a criança nasce com órgão mais estreito e com anéis cartilaginosos completos. A cirurgia era a única alternativa pois até mesmo uma traqueostomia estava contra indicada”, esclarece. Desde que nasceu a criança necessitou de várias intubações devido a insuficiência respiratória provocada pela estenose traqueal.
A professora detalha que algumas vezes o problema pode vir associado de malformações cardíacas e síndromes. Durante meses houve um planejamento entres as especialidades para a execução da cirurgia que foi bem sucedida. “O caso foi bem conduzido por todas as equipes até a alta hospitalar, sem complicações, 20 dias após o procedimento”, comemora a Dra. Rebecca Maunsell.
Ela explica que, em casos como esse, a manipulação endoscópica de vias aéreas é de alto risco e nos casos em que a estenose é importante, a única solução é a cirurgia. “A traqueoplastia por deslizamento é o tratamento preconizado e seu princípio é dobrar o diâmetro da traqueia com um encurtamento de seu comprimento”, detalha a especialista.
Em casos como esse, diz a médica, o acesso à traqueia em toda sua extensão para a realização da cirurgia exige o emprego do procedimento em circulação extracorpórea.
Acesse a notícia completa na página do HC da Unicamp.
Fonte: Caius Lucilius – Assessoria de Imprensa do HC da Unicamp.
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