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Pesquisa da UnB faz recorte da contaminação por COVID-19 entre profissionais de odontologia do DF
Devido à natureza de seu trabalho, os profissionais de odontologia estão entre os mais vulneráveis quanto à chance de contágio pela COVID-19. São trabalhadores que lidam diariamente com risco de se expor às partículas do Sars-CoV2 no contato com pacientes. Diante disso, uma pesquisa do Departamento de Odontologia, ligado à Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (FS-UnB), pretende entender como o novo coronavírus atinge a classe no Distrito Federal e quais medidas os profissionais têm adotado para se protegerem.
Intitulado Prevalência de Contaminação por SARS-CoV-2 entre Cirurgiões Dentistas e Níveis de Distanciamento Social de Profissionais de Odontologia do Distrito Federal, o projeto foi contemplado com financiamento em edital do Comitê de Pesquisa, Inovação e Extensão de combate à covid-19 (Copei), Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI) e Decanato de Extensão (DEX) para apoio a iniciativas de enfrentamento à COVID-19 desenvolvidas pela UnB.
“O projeto quer saber como os profissionais da odontologia, que incluem cirurgiões dentistas, técnicos e auxiliares de saúde dental, além de técnicos e auxiliares de prótese dentária, estão fazendo o distanciamento social. Também queremos conhecer quais são as medidas e condições de biossegurança desses profissionais que estão em atividade: queremos saber se eles estão usando equipamentos de proteção individual (EPIs) e quais são, se eles tiveram contato com pessoas, pacientes ou alguém da família que teve COVID-19”, explicou a Dra. Erica Negrini Lia, a coordenadora do projeto e professora da UnB.
Além disso, a iniciativa prevê a testagem rápida desses profissionais com o intuito de detectar a presença de anticorpos contra o Sars-CoV2. “É uma profissão de altíssimo risco para infecção por COVID-19. Durante a manipulação da boca e realização de procedimentos odontológicos, são gerados aerossóis – gotículas que ficam em suspensão no ar durante muitas horas depois que o tratamento é finalizado. Isso gera um risco ocupacional grande. Obviamente, existe também um risco para o paciente, mas é maior para o profissional, sem dúvida”, alega a docente da UnB.
Acesse a notícia completa na página da UnB.
Fonte: Secretaria de Comunicação da UnB.
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