Notícia

Vasos sanguíneos artificiais podem melhorar os resultados de cirurgia de revascularização do miocárdio

Vasos sanguíneos impressos em 3D podem transformar o tratamento de doenças cardiovasculares

Dr. Faraz Fazal, Universidade de Edimburgo

Fonte

Universidade de Edimburgo

Data

quinta-feira, 1 agosto 2024 17:45

Áreas

Bioengenharia. Biologia. Biomecânica. Cardiologia. Cirurgia. Engenharia Biomédica. Engenharia de Tecidos. Hematologia. Impressão 3D. Medicina. Saúde Pública.

Tubos resistentes, flexíveis e semelhantes a gel — criados usando uma nova tecnologia de impressão 3D — podem melhorar os resultados para pacientes de cirurgia de revascularização do miocárdio (cirurgia de ponte de safena) ao substituir as veias atualmente usadas para redirecionar o fluxo sanguíneo, disseram especialistas.

Impressão 3D

O desenvolvimento de vasos sintéticos pode ajudar a limitar o risco de cicatrizes, dor e infecção associados à remoção de veias humanas em cirurgias, das quais cerca de 20.000 são realizadas na Inglaterra a cada ano. Os produtos também podem ajudar a aliviar a falha de pequenos enxertos sintéticos, que podem ser difíceis de se integrar ao corpo.

Em um processo de dois estágios, uma equipe de pesquisadores liderada pela Escola de Engenharia da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, usou um fuso giratório integrado a uma impressora 3D para imprimir enxertos tubulares feitos de gel à base de água.

Técnica de eletrofiação

Os pesquisadores posteriormente reforçaram o enxerto impresso em um processo conhecido como eletrofiação, que usa alta tensão elétrica para extrair nanofibras muito finas, revestindo o vaso sanguíneo artificial em moléculas de poliéster biodegradáveis.

Os testes mostraram que os produtos resultantes são tão fortes quanto os vasos sanguíneos naturais.

Flexibilidade

O enxerto 3D pode ser feito em espessuras de 1 a 40 mm de diâmetro, para uma variedade de aplicações, e sua flexibilidade significa que ele pode ser facilmente integrado ao corpo humano, disse a equipe.

“Nossa técnica híbrida abre novas e excitantes possibilidades para a fabricação de estruturas tubulares em engenharia de tecidos”, destacou o Dr. Faraz Fazal, autor principal do estudo e professor da Escola de Engenharia da Universidade de Edimburgo.

Próximos estágios

O próximo estágio do estudo envolverá a pesquisa do uso dos vasos sanguíneos em animais, em colaboração com o Instituto Roslin da Universidade de Edimburgo, seguido por testes em humanos.

A pesquisa, publicada na revista científica Advanced Materials Technologies, foi realizada em colaboração com a Universidade Heriot-Watt, também no Reino Unido.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Edimburgo (em inglês).

Fonte: Universidade de Edimburgo. Imagem: vaso sanguíneo impresso em 3D. Fonte: Dr. Faraz Fazal, Universidade de Edimburgo.

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