Notícia

Vacinas para alergias

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Fonte

ASBAI

Data

sexta-feira, 1 setembro 2017 08:15

Áreas

Medicina. Imunologia. Vacinas. Saúde Pública.

As vacinas de alergia são um método de tratamento empregado nas doenças alérgicas que consiste na introdução, por via injetável (subcutânea) ou via sublingual, de quantidades crescentes de uma substância causadora de alergia (alérgeno) com o objetivo de se obter um estado de tolerância a esta substância.  Esta forma de vacinação é denominada imunoterapia específica com alérgeno ou simplesmente imunoterapia em alergia, pois regula a produção de anticorpos, diminuindo os anticorpos da classe IgE (responsáveis pelas alergias) e aumentando os anticorpos IgG4. Além disso, as vacinas diminuem as células inflamatórias que participam da reação alérgica. Os efeitos ocorrem aos poucos conforme as vacinas vão sendo aplicadas, observando-se uma redução gradual dos sintomas. As principais indicações são:

• alergia respiratória (asma e rinite alérgica);
• alergia ocular (conjuntivite alérgica);
• alergias a picadas de insetos, especialmente abelhas, marimbondos, vespas e formigas;
• alergia de pele, como a Dermatite Atópica.

 

É fundamental o diagnóstico correto, pois em casos duvidosos é necessária a exposição à substância (alérgeno) como teste de provocação e a observação de respostas alérgicas no sangue e na pele.

A imunoterapia tradicional é realizada em duas etapas: no início, a fase de indução consiste em injeções por via subcutânea de doses diluídas e crescentes do extrato, que em geral contém uma única substância (alérgeno), que pode ser administrada em vários esquemas geralmente uma vez por semana, até se atingir determinada dose; a partir daí, tem início a fase de manutenção onde a dose máxima atingida na primeira etapa é injetada mensalmente. A duração do tratamento é variável e dependente de cada situação, mas em geral o período é de três anos para as substancias inalatórias e cinco anos para o veneno de insetos.

As principais contraindicações para a realização de imunoterapia são: asma grave ou não controlada, uso de beta-bloqueador, neoplasia maligna (câncer) e doenças autoimunes.

Fonte: ASBAI. Imagem: Getty Images.

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