Notícia
Unifesp inaugura novo laboratório multiusuário de ressonância magnética
Novo equipamento permitirá avanços no diagnóstico clínico
Divulgação Unifesp
Fonte
Unifesp
Data
sábado, 11 abril 2015 09:55
Áreas
Imagens e Diagnóstico. Ressonância Magnética Funcional.
Foi inaugurado no dia 26 de março, no prédio do Departamento de Diagnóstico por Imagem (DDI) da Unifesp, o novo laboratório multiusuário de ressonância magnética. Custeado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o conjunto composto por sala e equipamento será capaz de gerar alto campo magnético de 3 teslas, o dobro do que era possível com o aparelho antigo, tornando viável o avanço de pesquisas na área de diagnóstico clínico, além da posterior otimização do atendimento a pacientes do Hospital Universitário – Hospital São Paulo.
O Dr. Henrique Carrete Jr., médico radiologista na Escola Paulista de Medicina (EPM) e chefe da Coordenadoria de Ressonância Magnética, explica que o método retrata imagens de órgãos do corpo humano em tempo real, através da utilização de campo magnético e bobinas especiais. Com a nova máquina, será possível captar imagens em 3D e 4D, utilizando tecnologias de fibras óticas. “O campo gerado pelos equipamentos utilizados até então é de 1,5 tesla, o que resulta em diagnósticos pouco precisos. Uma instalação deste porte viabiliza a obtenção de dados mais precisos em um tempo menor: os atuais resultados demoram de 20 a 30 minutos, mas agora espera-se que os resultados possam ser obtidos no máximo em 10 minutos”.
Outra perspectiva apontada pelo Dr. Carrete é o avanço na pesquisa do sistema nervoso central com base na ressonância magnética funcional. “O paciente voluntário faz um movimento, e imediatamente é identificada no cérebro a área responsável por ele. Como um campo de 3 teslas permite uma resolução maior e oferece resultados mais precisos por meio de softwares próprios para análise bioquímica, poderemos identificar estruturas anatômicas abaixo de 2 mm e avaliar mais de perto o que acontece no tecido nervoso”.
A Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Profa. Dra. Maria Lúcia Formigoni, presente na cerimônia de descerramento da placa de inauguração do laboratório, ressalta que a vinda do laboratório foi uma soma de esforços dentro da universidade. “É uma grande oportunidade para que a pesquisa não tenha que competir com as necessidades dos pacientes. A sua utilização será definida posteriormente, de modo a permitir maior transparência das demandas de pesquisa, por um comitê de gestão eleito, cujos representantes incluem membros da pós-gradução de radiologia, do DDI, da pró-reitoria de pós-graduação e pesquisa, de docentes e discentes indicados pelo conselho de pós-graduação e pesquisa, da câmara de pós-graduação da EPM, da câmara de pós-graduação da Escola Paulista de Enfermagem (EPE), de representantes da Diretoria Clínica do Hospital São Paulo, além de um representante dos técnicos administrativos do corpo de funcionários”.
Fonte: Unifesp
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