Notícia

Tomografia por Coerência Óptica e a avaliação da pele em pacientes com esclerose sistêmica

Pesquisadores da UFPE usam tecnologia para avaliação do comprometimento da pele em pacientes com a doença autoimune

OptometryWeb

Fonte

UFPE

Data

segunda-feira, 13 fevereiro 2017 09:10

Áreas

Medicina. Dermatologia. Física Médica. Imagens Médicas.

Uma equipe multidisciplinar da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – composta por professores e estudantes do Departamento de Física, Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Serviço de Reumatologia do Departamento de Medicina Clínica – publicou na revista científica Annals of Rheumatic Diseases um estudo intitulado “Optical coherence tomography as a method for quantitative skin evaluation in systemic sclerosis”.

A pesquisa utiliza uma técnica de imagem óptica conhecida como tomografia por coerência óptica (OCT, sigla em inglês) para avaliação do comprometimento da pele em pacientes com esclerose sistêmica, uma doença autoimune, crônica, de causa desconhecida que acomete principalmente mulheres adultas e caracterizada principalmente pelo espessamento da pele. A avaliação e o acompanhamento do envolvimento cutâneo nessa doença são geralmente feitos de forma indireta, por meio da palpação da espessura da pele (método utilizado há décadas), e quantificados com a utilização do chamado Escore de Rodnan.

A OCT permitiu o diagnóstico da doença de forma quantitativa e qualitativa com resultados comparáveis a esse método tradicional. A vantagem da técnica é que ela é não invasiva e permite o diagnóstico em tempo real.

O grupo de pesquisadores é formado pelos professores Anderson Gomes (Departamento de Física), Angela Duarte e Andrea Dantas (ambas do Serviço de Reumatologia do Departamento de Medicina Clínica), além das pós-graduandas Luana Fernandes (doutoranda em Odontologia), Tereza Dias (mestranda em Odontologia) e Natalia Pires (mestra em Odontologia), com a colaboração de Marcello Amaral (Ipen/USP, participante de projeto Procad entre Ipen e UFPE). O grupo realizou este trabalho pioneiro, que foi parte da dissertação de mestrado de Natalia Pires.

Destaque-se ainda que o mesmo grupo utilizou, em um outro estudo, a técnica do OCT de forma pioneira na avaliação da esclerose sistêmica em região labial, demonstrando uma maior sensibilidade que as técnicas convencionais. A técnica do OCT já é usada por estudantes do Programa de Pós-Graduação em Odontologia em diversas aplicações (doenças periodontais, acompanhamento em implantes, entre outras) nos últimos dez anos e agora toma uma dimensão multidisciplinar com aplicações em Reumatologia e Dermatologia.

Fonte: UFPE. Imagem: OptometryWeb.

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