Notícia
Tecnologia de suporte móvel à vida pode ser fundamental em época de pandemia
Equipamento portátil coração-pulmão fornece cuidados que salvam vidas de pacientes graves
Divulgação, Universidade da Califórnia em San Diego
Fonte
Universidade da Califórnia em San Diego
Data
sexta-feira, 29 maio 2020 14:05
Áreas
Bioeletrônica. Biomecânica. Engenharia Biomédica. Medicina Intensiva. Saúde Pública.
A cobertura noticiosa da pandemia de coronavírus tem sido repleta de histórias e imagens de pacientes hospitalizados com o COVID-19 lutando para respirar, geralmente envolvendo apoio mecânico aos pulmões. No entanto, um pequeno número de pacientes fica tão doente que um ventilador sozinho não pode sustentar a vida e ajudar os médicos a recuperar o paciente. Quando a ventilação mecânica não supre mais a demanda, esses pacientes necessitam de oxigenação por membrana extracorpórea, ou ECMO.
“Os pacientes que necessitam de ECMO são os mais doentes. Além do suporte à vida por um ventilador, precisam de apoio total para manter o cérebro, coração, fígado e rins com oxigênio. O desafio é que nem todos os hospitais possuem essa tecnologia ”, disse o Dr. Robert Owens, especialista em pneumologia, cuidados intensivos e sono da Unidade de Saúde da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), nos Estados Unidos.
A ECMO é uma tecnologia para bombeamento e oxigenação do sangue de um paciente, externamente. O paciente é conectado à ECMO durante um procedimento de beira do leito através de tubos inseridos normalmente por um cirurgião cardiotorácico em grandes artérias ou veias no pescoço e na virilha. Uma vez conectado, o coração e os pulmões sobrecarregados conseguem descansar.
“Durante a ECMO, o sangue do paciente flui através da tubulação para um pulmão artificial que adiciona oxigênio e remove dióxido de carbono. O sangue é aquecido até a temperatura do corpo e bombeado de volta para o corpo. Essencialmente, a ECMO fornece suporte avançado de vida, ajudando a apoiar um coração enfraquecido ou pulmões danificados até que o paciente possa se recuperar ou ser submetido a uma terapia adicional”, disse o Dr. Travis Pollema, cirurgião cardíaco da Unidade de Saúde da UCSD.
“Colocar pacientes apenas na ECMO não é suficiente. O modelo de atendimento da UCSD é diferente, pois nossa equipe começa a envolver os pacientes mental e fisicamente. Acreditamos que essa abordagem proativa e multidisciplinar dos cuidados e recuperação da UTI ajuda os pacientes a obter melhor qualidade de vida e resultados a longo prazo”, ressaltou o Dr. Owens.
“Os pacientes participam ativamente de sua recuperação. Eles interagem com as equipes de atendimento, sentam-se na cama ou em uma cadeira, andam e até veem suas famílias por videochamadas. É uma abordagem emocionante. A recompensa é ver nossos pacientes voltarem para casa depois de estarem tão doentes.”, concluiu o Dr. Pollema.
Acesse a notícia completa na página da UCSD (em inglês).
Fonte: Jackie Carr, Universidade da Califórnia em San Diego. Imagem: Divulgação, UCSD.
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