Notícia

Simulação 3D mostra benefícios do resfriamento cerebral

Estudo sobre como o cérebro responde ao resfriamento pode ajudar a desenvolver novas terapias para lesões cerebrais e AVC

Divulgação

Fonte

Universidade de Edimburgo

Data

quinta-feira, 24 maio 2018 15:40

Áreas

Neurologia.

Um modelo recém-desenvolvido sobre o impacto do resfriamento no couro cabeludo mostrou que o processo – usado rotineiramente para limitar o traumatismo craniano – pode provocar uma queda benéfica na temperatura profunda do cérebro. O estudo, realizado em simulações em 3D, também pode ajudar bebês em risco de complicações no parto.

O modelo 3D, desenvolvido pelo Dr. Stephen Blowers e pelo Dr. Prashant Valluri, da Escola de Engenharia da Universidade de Edimburgo, é o primeiro a levar em consideração o fluxo simultâneo, transferência de calor e metabolismo entre artérias, veias e tecido cerebral em três dimensões. Os resultados, obtidos como mapas de temperatura 3D e volume sanguíneo, poderiam ajudar a desenvolver e testar técnicas de resfriamento terapêutico e a desenvolver ensaios clínicos com mais foco. O modelo, chamado “VaPor”, leva em conta tanto a distribuição vascular quanto o tecido poroso no cérebro e está disponível gratuitamente sob licença opensource.

Pesquisadores examinaram com mais detalhes como a redução da temperatura do couro cabeludo afeta os vasos sanguíneos e os tecidos em todo o cérebro. Usando simulações de computador, os pesquisadores descobriram que o resfriamento da cabeça de um recém-nascido a 10ºC permitiria que a temperatura do cérebro caísse de um nível normal de 37ºC para menos de 36ºC – o que é reconhecido como baixo o suficiente para ajudar na recuperação neonatal.

Isso poderia ajudar drasticamente os bebês em risco de danos em longo prazo devido a complicações no parto, sem ter que resfriar o corpo inteiro, dizem os pesquisadores. Quando aplicado a cérebros adultos, o modelo previu que o resfriamento foi capaz de proporcionar uma queda potencialmente benéfica de 0,5 C , com foi observado clinicamente.

Engenheiros e médicos especialistas que desenvolveram o último modelo dizem que ele pode ser modificado para mimetizar os efeitos de um AVC (acidente vascular cerebral) ou o impacto da administração de drogas.

O estudo, publicado na revista científica Scientific Reports, foi realizado por pesquisadores da Universidade de Edimburgo.

Acesse a notícia na página da Escola de Engenharia da Universidade de Edimburgo (em inglês).

Acesse o modelo VaPor.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Fonte: Universidade de Edimburgo. Imagem: Divulgação.

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