Notícia

Segurança e eficácia da impressão 3D em Medicina

Divulgação

Fonte

3D Printing in Medicine

Data

sábado, 1 abril 2017 18:40

Áreas

Biomecânica. Biofabricação. Impressão 3D. Ortopedia. Traumatologia. Engenharia Biomédica.

Artigo publicado na edição de março de 2017 da revista 3D Printing in Medicine abordou a segurança e a eficácia das aplicações da impressão 3D na medicina. O processo de modelagem anatômica envolve as seguintes etapas: aquisição das imagens médicas (geralmente por tomografia computadorizada ou ressonância magnética); visualização, interpretação e segmentação das imagens 3D; preparação para a impressão do modelo 3D; acabamento e utilização clínica da peça física.

Dentre as principais indicações para a aplicação dessa tecnologia destacam-se:

1) elaboração de modelos anatômicos que podem ser utilizados com finalidade educacional, planejamento cirúrgico e como referência durante procedimentos invasivos principalmente em cardiologia e ortopedia. Geralmente esses produtos não necessitam de liberação específica das agências regulatórias na área da saúde;

2) elaboração de modelos anatômicos modificados envolvendo intervenções relacionadas a situações específicas como cirurgias reconstrutivas em casos de tumores, perdas ósseas ou sequelas de trauma envolvendo alguma área específica. Esses modelos necessitam de liberação das agências reguladoras pelo fato de serem implantáveis no organismo humano;

3) planejamento cirúrgico virtual e templates que envolvem um estudo de imagem volumétrica que visa reparar defeitos congênitos ou sequelas de trauma na região craniomaxilofacial. Outra aplicação comum está relacionada à utilização de guias para próteses articulares em ortopedia com o intuito de melhorar a acurácia desses procedimentos. Esses modelos podem necessitar de autorização específica para uso em seres humanos.

Em relação aos principais problemas relacionados a essa tecnologia, pode-se citar a falta de padronização e diretrizes referentes às técnicas de modelagem, uso de softwares livres com qualidade desconhecida para o processamento das imagens dos pacientes (incluindo, planejamento e simulação de cirurgias), falta de conhecimento das pessoas envolvidas no processamento e interpretação das imagens, conflito de interesses econômicos entre os hospitais e empresas fabricantes dos modelos ou produtos.

Os autores do trabalho concluem que é necessário uma colaboração e integração entre indústria, empresas, instituições acadêmicas, hospitais e agências reguladoras para aprimorar a segurança dos produtos relacionados à impressão 3D para aplicação na área médica..

 

Fonte: Revista 3D Printing in Medicine. Imagem: Divulgação.

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