Notícia

Revista Radiologia Brasileira é indexada ao PubMed Central

Fonte

CBR

Data

quinta-feira, 11 dezembro 2014 18:15

Áreas

Radiologia. Revista Científica.

A publicação científica Radiologia Brasileira, do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), agora está no PubMed Central (PMC), respeitável base de dados internacional. A conquista representa maior visibilidade para o periódico, que deve alcançar fatores de impacto cada vez mais significativos e, assim, aproximar-se da indexação ao Medline, a mais importante base de dados bibliográficos da área médica no mundo.

“Existem alguns caminhos para se alcançar a indexação ao Medline, que é nossa meta há anos; o escolhido pelo Colégio foi justamente o PMC”, explica o Dr. Henrique Carrete Junior, presidente do CBR. A revista recebeu aprovação do PubMed Central no aspecto científico em julho último, ao atingir critérios como conselho editorial constituído, políticas bem definidas, sistema organizado de revisão de artigos, procedimentos para evitar conflitos de interesse e preservar os direitos dos seres humanos e dos animais envolvidos nas pesquisas, entre outros pontos.

Já no quesito técnico, que compreende os arquivos em PDF (padrão aberto para troca de documentos eletrônicos), em XML (formato para compartilhamento de informações na internet) e imagens do periódico, a aprovação ocorreu em outubro. A fase de documentação está avançada. Portanto, a indexação ao PMC deve se concretizar ainda este ano. A partir de então, o conteúdo estará disponível para usuários do mundo inteiro desde a edição de março/abril de 2014, lembrando que a publicação tem periodicidade bimestral.

O diretor científico do CBR, Dr. Manoel de Souza Rocha, classifica a indexação ao PubMed Central como um marco para a especialidade: “É fruto de um longo trabalho realizado pelas diversas diretorias do Colégio. A produção científica radiológica do país passa a ter muito mais visibilidade”.

Outro a exaltar a conquista foi o editor-associado da publicação, Dr. Giuseppe D´Ippolito: “É um passo muito aguardado por todos nós. É o coroamento de uma longa e árdua jornada. Fortalece não somente a Radiologia nacional, mas a pesquisa médica brasileira como um todo”.

Círculo virtuoso 

A Radiologia Brasileira é também indexada à SciElo (base de dados do Brasil), à Lilacs (latino-americana) e à Scopus (mundial), tendo índice de Cites per Doc, equivalente ao fator de impacto, igual a 1,34. É a sexta mais bem classificada entre 90 publicações brasileiras da área médica presentes no SCImago, indexador ligado à Scopus. Saiba mais sobre fator de impacto na próxima página.

Outra classificação importante é a do Qualis, ferramenta da Capes que avalia os programas de pós-graduação. A RB é nível B2 em Medicina II, área que concentra a Radiologia e o Diagnóstico por Imagem, num universo de A1 (o estrato mais alto), A2, B1, B2, B3, B4, B5 a C (peso zero). “Após a entrada no SCImago, a revista passou de B4 para B3. Na última avaliação, chegamos a B2”, comenta o Dr. Edson Marchiori. “É um círculo virtuoso. Os melhores artigos, produtos de pesquisas nos programas de pós-graduação, são submetidos aos periódicos de maior fator de impacto”, lembra o Dr. Jorge Elias, membro do Conselho Editorial da RB.

O Qualis é a base para a nota final (até 7) da produção científica dos programas de pós-graduação. “Elevando sua classificação na Capes, o periódico torna-se mais atrativo para os alunos, tendo em vista que a nota de um programa de pós-graduação determina o seu número de bolsas”, explica o Dr. Edson Amaro Júnior, integrante da Comissão de Pós-Graduação do Instituto de Radiologia da Universidade de São Paulo. “Agora é melhor publicarmos na Radiologia Brasileira do que em outras revistas de fator de impacto elevado mas sem foco na nossa área”, acrescenta.

O Dr. Henrique Manoel Lederman, coordenador da Pós-graduação em Radiologia Clínica da Universidade Federal de São Paulo, define a RB como “a publicação na qual vamos apresentar as novidades da área e compartilhar as nossas experiências”. E também incentiva a participação dos autores nacionais: “Com a revista virtual em rede na língua inglesa, nosso conhecimento passa a ser transmitido para o mundo. Quanto mais citarmos a nossa revista, maior será o impacto dela. Devemos estimular o que é nosso”.

Leia mais no site do CBR.

Fonte:  CBR

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