Notícia
Regeneração de tendões em hipergravidade
Estudantes da Universidade do Porto vão testar crescimento de células em ambiente 20G
Divulgação, FEUP
Fonte
Universidade do Porto
Data
segunda-feira, 21 março 2016 16:45
Áreas
Biomecânica. Reabilitação. Medicina Regenerativa.
O que acontece às células de um tendão quando são expostas a níveis de gravidade 20 vezes superiores à que é sentida na superfície da Terra? É isso que uma equipe de estudantes portugueses, com três alunos do Mestrado Integrado (MI) em Bioengenharia da Universidade do Porto, em Portugal, se prepara para testar ao longo dos próximos meses no âmbito de um dos projetos vencedores do concurso “Spin Your Thesis”, promovido pela Agência Espacial Europeia (ESA).
Liderada por Raquel Almeida, estudante de doutoramento do MIT Portugal na Universidade do Minho e aluna da Universidade do Porto, a Equipe ‘Achilles’ conta com a participação de Daniel Carvalho, Miguel Ferreira e Elsa Silva, estudantes do MI em Bioengenharia, lecionado entre a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). Unidos pelo interesse na medicina regenerativa, os membros da equipe querem desenvolver novas técnicas para a regeneração dos tecidos celulares dos tendões.
Foi por isso que, quando surgiu a oportunidade de propor a realização de um estudo em condições de hipergravidade, os estudantes não hesitaram em submeter a proposta ao concurso Spin Your Thesis!. A proposta foi analisada e a equipe ganhou a oportunidade de utilizar a “Large Diameter Centrifuge”, uma centrifugadora de oito metros de diâmetro situada nas instalações da ESA na Holanda, onde é possível de criar condições de hipergravidade até 20 vezes a gravidade que sentimos na superfície terrestre.
Ao colocarem células de tendão para crescer nessas condições, os estudantes portugueses esperam então perceber se poderá existir um efeito benéfico que possa ser aliado ao desenvolvimento de um curativo bioativo. O trabalho vai ser desenvolvido no 3B’s Research Group (Biomaterials, Biodegradables and Biomimetics), na Universidade do Minho. Para o futuro, a equipe sonha com a implementação desta técnica em hospitais e clínicas.
Fonte: Helena Peixoto, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Imagem: Divulgação, FEUP.
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