Notícia

PUC-RS promove simpósio de imagem molecular

DIvulgação.

Fonte

PUC-RS

Data

segunda-feira, 17 agosto 2015 11:35

Áreas

Radiologia. Imagens Médicas. Oncologia.

A Faculdade de Farmácia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e o Instituto do Cérebro (InsCer) promovem, nos dias 21 e 22 de agosto, o Simpósio de Imagem Molecular PET/CT. A atividade tem como objetivo criar oportunidades para o compartilhamento de experiências entre profissionais da área da saúde, pesquisadores, estudantes e tecnólogos. Durante os encontros, realizados no auditório do prédio 9 do Campus (Avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre), serão debatidos os benefícios dessa modalidade de imagem de diagnóstico para a detecção precoce de doenças e para o monitoramento terapêutico.

De acordo com a organizadora do evento, a pesquisadora do Centro de Produção de Radiofármacos do InsCer  Dra. Cristina Moriguchi Jeckel, a proposta é demonstrar todo o potencial do método do FDG (Fluordesoxiglicose), principal radiofármaco produzido no Instituto, associado ao uso da tomografia por emissão de pósitrons e seus benefícios. “Queremos tirar esse mito de que o PET/CT é um método inacessível e esclarecer como é importante investir nesse campo de diagnóstico”, explica.

O simpósio é promovido com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da empresa R2 Soluções em Radiofarmácia.

Acesse as inscrições e a programação completa.

A técnica PET/CT

A tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT) é uma tecnologia de aplicação recente no país no campo da investigação por imagem molecular. Atualmente é considerada uma das metodologias de melhor sensibilidade, precisão e especificidade na investigação de doenças oncológicas e neurológicas. A principal vantagem do PET/CT em relação aos outros exames de imagens convencionais, como a tomografia computadorizada, a ultrassonografia e a ressonância magnética, é a capacidade de medir o metabolismo das lesões, mostrando as alterações funcionais antes mesmo que a anatomia seja afetada, permitindo assim o diagnóstico precoce das doenças neoplásicas, muitas vezes alterando o tratamento dos pacientes ao evitar terapias que não seriam efetivas. A constatação dos resultados permitiu a rápida disseminação do método, culminando com a obrigatoriedade, determinada pela Agência Nacional de Saúde, da cobertura pelos convênios do exame para pacientes portadores de câncer de pulmão, linfoma e câncer de intestino.

Fonte: PUC-RS. Imagem:  Divulgação.

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