Notícia
Projetos de Tecnologias Assistivas são apresentados em Brasília
Projetos desenvolvidos com recursos do MCTI devem gerar produtos inovadores
Fonte
MCTI
Data
quarta-feira, 25 novembro 2015 19:20
Áreas
Inovação Tecnológica. Tecnologias Assistivas.
Pesquisadores da área de tecnologias assistivas de todo o Brasil, contemplados com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para o desenvolvimento de projetos e produtos voltados às pessoas com deficiência, participaram de um encontro nacional na sede da Pasta, em Brasília (DF), durante os dias 23 e 24 de novembro. O evento, coordenado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis/MCTI), teve por objetivo dialogar sobre as tecnologias assistivas no País e avaliar o andamento de cada um dos projetos que receberam recursos da Pasta.
Por meio de um edital lançado em 2013, o MCTI investiu R$ 13 milhões em 75 projetos de tecnologia assistiva em todo o território nacional. Os recursos são provenientes da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI), que contribui com R$ 10 milhões, e da Secis, que alocou os R$ 3 milhões restantes.
“São projetos apoiados pela Secis relacionados à área de tecnologia assistiva. Colocamos recursos para os núcleos de tecnologia assistiva do País para desenvolver projetos que beneficiem pessoas que tenham algum tipo de deficiência”, explicou o diretor do departamento de Ações Regionais para Inclusão Social do MCTI (Deare), Osório Coelho.
Ele ressaltou que, a partir de agora, é preciso esperar a conclusão dos projetos e, posteriormente, a entrega dos produtos. “O nosso desafio é fazer com que os produtos que estão sendo desenvolvidos ganhem mercado e beneficiem a população que tem deficiência”, disse.
A Universidade do Estado do Pará (Uepa) integra o quadro dos projetos contemplados. De acordo com a coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade da instituição, Dra. Ana Irene Alves, seis projetos já foram desenvolvidos por meio dos recursos disponibilizados pelo MCTI.
“Temos uma roupa biocinética que ajuda a inibir os padrões anormais e deformidades das crianças com paralisia cerebral, facilitando que tenha a movimentação mais normalizada; uma touca que utiliza um equipamento por onda de eletroencefalograma e faz com a pessoa possa acender uma luz, ligar e desligar uma televisão através do pensamento; temos um projeto de comunicação alternativa nas escolas com capacitação dos professores da rede inclusiva; desenvolvemos órteses e próteses também com acionamento mecânico“, enumerou.
Segundo ela, a universidade já entrou com o pedido de patente da roupa biocinética, composta por elásticos que atuam contra a ação errada do músculo patológico e, com isso, facilitam a ação correta. “Nós já fizemos registro de patente da roupa biocinética e agora estamos tentando fazer a transferência de tecnologia para alguma empresa para chegar ao mercado nacional. Acredito que até o meio do próximo ano a gente esteja comercializando essa roupa”, projetou.
Fonte: MCTI. Imagem: Divulgação.
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