Notícia

Professor da UFPE desenvolve aparelho para medir concentração de álcool em bebidas

Nova tecnologia permite a verificação do álcool em bebidas na linha de produção

Fonte

UFPE

Data

sexta-feira, 27 fevereiro 2015 21:10

Áreas

Bioeletrônica.

O Prof. Dr. Edval Santos, do Núcleo de Engenharia na Escala Nanométrica (nE2N) e do Departamento de Eletrônica e Sistemas do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), desenvolveu um Aparelho Eletrônico para Medição em Linha de Produção da Concentração de Álcool em Bebidas. O pedido de patente do aparelho foi depositado pela UFPE, sendo também formalizada cooperação com a Universidad de San Martin (Peru), devido ao interesse daquela instituição em utilizar a patente na produção industrial de pisco, bebida tradicional do país.

Segundo o professor, essa patente de invenção apresenta uma técnica que utiliza sinais de radiofrequência de baixa potência para medir a concentração de álcool em bebidas. O equipamento pode ser facilmente conectado a uma interface de processamento digital e um sistema de comunicação, oferecendo grande flexibilidade. “Trata-se de uma estratégia com boa exatidão e baixo custo que pode ser utilizada pelos pequenos produtores e instalada em linha com a produção”, afirma o Dr. Edval Santos.

O pesquisador explica que a medição da concentração de álcool em bebidas é um problema de proteção ao consumidor e de saúde pública. Tradicionalmente, a concentração de álcool pode ser obtida, medindo-se a concentração de açúcar antes do processo de fermentação/destilação e utilizando as tabelas de medição de álcool como Brix, Balling, Plato e, mais recentemente, a fração de massa como determinado pela International Commission for Uniform Methods of Sugar Analysis (ICUMSA), para estimar o álcool potencial. Outra possibilidade é realizar a medida direta da concentração após o processo de fermentação/destilação.

Entre as diversas técnicas utilizadas, pode-se mencionar: hidrômetro, picnômetro, tubo-U oscilante, refratômetro, FTIR, NIR e microbalança. Dependendo da técnica escolhida pode haver limitações. Os motivos são vários: a exigência de equipe especializada, o fato de não ser em linha com a produção, não ter uma interface eletrônica adequada ou por possuir alto custo. Isso faz com que muitos produtores, especialmente os pequenos, não utilizem uma técnica adequada de medição.

Fonte: Elton de Oliveira, UFPE

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