Notícia
Produzindo ondas com tecnologia de ultrassom para terapia
Tecnologia de ultrassom pode ser o futuro dos tratamentos neurológicos
Divulgação
Fonte
Universidade do Novo México
Data
sexta-feira, 7 dezembro 2018 18:45
Áreas
Imagens Médicas. Ultrassom. Terapias. Neurologia.
Expandindo o uso tradicional da tecnologia de ultrassom, que pode ser uma importante ferramenta para diagnóstico abdominal, por exemplo, o professor Dr. Vince Clark, do Centro de Neurociência Clínica em Psicologia da Universidade do Novo México, nos Estados Unidos, fez a seguinte pergunta: “O que aconteceria se usássemos o transdutor de ultrassom não no abdome, mas na cabeça?”
Trabalhando com seu aluno Ben Gibson, com o professor assistente de pesquisa Jay Sanguinetti e outros colegas e estudantes, o Dr. Vince Clark publicou recentemente um artigo na revista científica Frontiers in Neurology onde relatou o aumento da excitabilidade induzida no córtex motor primário através da estimulação transcraniana por ultrassom:“Uma técnica emergente que usa ondas ultrassônicas para modular a atividade cerebral de maneira não invasiva”, explica o especialista. Os resultados da pesquisa estendem o uso do ultrassom não apenas para imagens diagnósticas mas também ao reforço da função cerebral.
“Uma medida de excitabilidade cerebral muda quando o aparelho de ultrassom é direcionado ao cérebro”, diz o Dr. Clark. “Dois minutos de imagens ultrassônicas na cabeça produzem cerca de oito minutos de atividade cerebral aprimorada, que voltam ao normal depois disso.”
Ao contrário de outras formas de tratar o cérebro, a tecnologia de ultrassom é ao mesmo tempo precisa e prontamente disponível. Com amplo acesso ao equipamento de ultrassonografia, os pacientes – de grandes hospitais a clínicas particulares e à medicina comunitária rural – poderiam se beneficiar desses avanços em todos os lugares. “Esta é potencialmente uma nova maneira de pesquisar a função cerebral e, finalmente, de melhorar a cognição humana, e que pode um dia também ser útil para tratar os tipos mais comuns de doenças cerebrais e mentais, como depressão, ansiedade, abuso de álcool e drogas, Alzheimer e esquizofrenia”, afirma o Dr. Clark.
Na estimativa do especialista, o uso da tecnologia de ultrassom para tratar doenças no cérebro poderia ser desenvolvida em menos de dez anos, com o objetivo final de criar melhores formas de tratamento do que temos agora. Menos efeitos colaterais, tratamento mais eficaz para as doenças e menos dependência de alguns dos tratamentos mais invasivos usados atualmente.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página a Universidade do Novo México (em inglês).
Fonte: Elizabeth Dwyer. Imagem: Divulgação.
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