Notícia
Pré-eclâmpsia e o alerta precoce sobre doenças cardíacas em mulheres
Pesquisadores do Reino Unido vão estudar testes que podem identificar quem está sujeito a maior risco
Shutterstock
Fonte
Universidade de Aberdeen
Data
segunda-feira, 3 setembro 2018 11:15
Áreas
Cardiologia. Saúde da Mulher.
A pré-eclâmpsia é uma condição marcada pela pressão alta na gravidez e sinais de dano a outros órgãos, geralmente os rins. A condição afeta 1 em 20 mães primogênitas e contribui globalmente para a morte de quase 76.000 mães e meio milhão de bebês a cada ano. A pré-eclâmpsia está associada a um risco aumentado de doença cardíaca ao longo da vida, incluindo ataques cardíacos, pressão alta, insuficiência cardíaca e derrame.
É amplamente reconhecido que as mulheres que têm pressão alta durante a gravidez correm maior risco de doença cardíaca na vida adulta, mas muito pouco se sabe sobre como essas mulheres devem ser acompanhadas, ou que testes devem ser usados para determinar quem está mais em risco. Com o apoio de uma bolsa de £ 20.000, pesquisadores da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, vão desenvolver um estudo piloto, identificando as mulheres com e sem pré-eclâmpsia da Maternidade de Aberdeen e do Banco de Dados de Neonatos, que tem registrado todos os nascimentos na cidade de Aberdeen desde 1950.
Os pesquisadores esperam recrutar 40 mulheres para o estudo de quatro grupos – 10 que tiveram pré-eclâmpsia e agora têm doenças cardíacas; 10 que tiveram pré-eclâmpsia e não têm doença cardíaca; 10 que não tinham pré-eclâmpsia, mas agora têm doença cardíaca; e 10 que não tiveram pré-eclâmpsia e não têm doença cardíaca.
As participantes serão convidadas a uma série de testes para identificar marcadores de doença cardíaca precoce e identificar quaisquer diferenças entre as pessoas nos quatro grupos. O Dr. Phyo Myint, professor de Medicina da Universidade de Aberdeen, explicou: “É amplamente reconhecido que a pré-eclâmpsia pode levar a uma série de complicações cardíacas no meio da vida e na terceira idade, mas nunca foram desenvolvidos testes padronizados para identificar quem está em maior risco”. E conclui: “Este pequeno estudo piloto fará uso da grande massa de dados disponíveis em Aberdeen e estes podem ser os primeiros passos para um estudo maior que poderá desenvolver testes aplicáveis globalmente que, finalmente, poderiam salvar a vida de muitas mulheres.”
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Aberdeen (em inglês).
Fonte: Universidade de Aberdeen. Imagem: Shutterstock.
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